Tribuna Ribeirão
Polícia

Policiais prende quadrilha que desbloqueava celulares

Policiais civis da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Ribeirão Preto prenderam três pessoas da mesma família na manhã desta quarta-feira (26), suspeitos de integraram quadrilha do Estado do Piauí, que desbloqueava celulares roubados e furtados.
Os criminosos preferiam aparelhos IPhone, da Apple. Outros modelos, de tecnologia Android, foram apreendidos.

Nas primeiras horas da manhã, nos bairros Heitor Rigon e Sumarezinho, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão, expedidos pela Justiça do Piauí, a partir da Operação Rubro, que investiga o caso. Ao todo, foram nove mandados de prisão, cumpridos também em Brasília (DF) e Teresina (PI).

Em coletiva concedida à imprensa, a delegada Silvia Elisa Ruivo Valerio Mendonça, titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), confirmou o nome dos presos em Ribeirão Preto. O casal Rafael Borges Colman Galego, 27, e Bruna Gabrielle da Silva Galego, 26, e a irmã de Bruna, Thaysa Aparecida da Silva, 24.

“Eles criavam perfis falsos para fazer o desbloqueio dos aparelhos, principalmente em IPhones. O rapaz usava um e-mail para criar um site como se fosse do suporte da Apple (marca dos aparelhos). A vítima era enganada e acabava passando os dados que possibilitavam o desbloqueio”, explicou a delegada.

Para chegar aos presos em Ribeirão Preto, a investigação identificou um cartão de crédito em nome de Thaysa da Silva utilizado para pagar o domínio de um desses sites falsos.
Sobre possíveis vítimas em Ribeirão e região, os casos serão apurados. No entanto, a Polícia Civil já descobriu um grupo de internet destinado a compra e vendas dos celulares.
A suspeita é de que o trio viabilizava o desbloqueio para quadrilhas não só de Ribeirão e do Piauí, mas também de Brasília.

Nas residências dos suspeitos foram apreendidos notebooks, tablets, microcomputadores e materiais com anotações. De acordo com a delegada, todos devem responder por invasão de dispositivo informático e associação criminosa.
Para os três, a delegada pediu prisões preventivas, quando submetidos à audiência de custódia na Justiça.

 

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