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‘Palácio’ repassa R$ 7 mi para a Transerp

ALFREDO RISK/ARQUIVO

A prefeitura de Ribeirão Preto vai repassar R$ 7 milhões para a Empresa de Trânsito e Transporte Urbano (Transerp). O repasse atende a uma decisão liminar em ação movida desde o ano passado pelo Sindicato dos Trabalhadores no Sistema de Operação, Sinalização, Fiscaliza­ção Manutenção e Planejamen­to Viário e Urbano do Estado de São Paulo (Sindviários).

O decreto executivo foi publicado nesta terça-feira, 1º de junho, no Diário Oficial do Município (DOM). Diz parte do decreto: “Fica autorizada a Prefeitura Municipal de Ri­beirão Preto a efetuar repasse financeiro à Transerp no va­lor de até R$ 7 milhões para atender liminar judicial, com responsabilidade solidária da Prefeitura de Ribeirão Preto”.

A ação do sindicato foi im­petrada por causa do atraso do pagamento do salário refe­rente ao mês de junho do ano passado. Na época, o juiz João Baptista Cilli Filho, da 4ª Vara do Trabalho de Ribeirão Preto, concedeu liminar que obrigou a prefeitura e a Transerp a efe­tuarem o pagamento no prazo máximo de cinco dias.

Na decisão, o magistrado escreveu que a prefeitura tinha responsabilidade solidária no pagamento, já que a Transerp é uma empresa de economia mis­ta com participação acionária do município. No ano passado, a companhia de tráfego enfren­tou problemas financeiros para conseguir recursos para o paga­mento da folha salarial dos 177 servidores devido à queda na arrecadação, causada pela pan­demia de coronavírus.

Deste total, 121 são funcio­nários concursados, sendo 46 agentes de trânsito. No mês de maio o pagamento foi pago em duas parcelas. O valor da folha salarial dos funcionários, in­cluindo impostos, encargos so­ciais e benefícios, é, em média, de aproximadamente, R$ 1,5 milhão. Os vencimentos são cre­ditados até o quinto dia útil do mês subsequente ao trabalhado.

A Transerp atua em cinco áreas: transporte público, trânsi­to, Área Azul, pátio de veículos e administração geral. As quatro primeiras atividades recebem verbas ligadas à sua operação, que são taxa de gerenciamento do contrato de transporte pú­blico, multas e taxas de trânsi­to, venda do cartão de área azul e remoção e estadia de veículos ao pátio de guarda.

A maior parte dos recur­sos é proveniente das multas de trânsito, mas em março do ano passado por causa da pandemia do coronavirus, o Conselho Nacional de Trânsi­to (Contran) suspendeu a no­tificação de multas em todo o país. Com isso a Transerp aca­bou tendo parte de sua receita diminuída. Atualmente as no­tificações já foram retomadas.

No ano passado, por duas vezes, projeto de lei da prefei­tura de Ribeirão Preto que pe­dia autorização para repassar R$ 4,8 milhões para a Transerp foi rejeitado. Segundo o Pa­lácio Rio Branco, o dinheiro seria usado para pagar salário dos funcionários da empresa.

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