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Nove empresas disputam obra do novo centro administrativo de Ribeirão

Com custo estimado em R$ 200.806.071,89, equipamento reunirá, em um único lugar, todos os setores do governo municipal 

Decisão teve como fundamentação a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que proíbe que o prefeito em fim de mandato, deixe dívidas para o próximo governo sem que elas estejam previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA) do próximo ano (Divulgação)

Nove empresas e consórcios disputam a licitação aberta pela prefeitura de Ribeirão Preto que definirá a responsável pela obra do novo centro administrativo municipal, a mais vultosa da cidade. Com custo estimado em R$ 200.806.071,89, o complexo será construído em uma área de 106 mil metros quadrados na avenida Cavalheiro Paschoal Innecchi, no Jardim Independência, Zona Norte.

A licitação (concorrência pública) foi lançada em 28 de março. A abertura dos envelopes com as propostas das nove empresas foram abertos na segunda-feira, 20 de maio. Segundo a Secretaria Municipal de Administração, devido à complexidade do processo, a documentação de habilitação está em fase de análise técnica e jurídica. O edital será publicado no Diário Oficial do Município (DOM) ao final desta fase.

Disputam a obra o Consórcio Ca Ribeirão, Consórcio Construtor Ribeirão Preto, Consórcio Ribeirão À Frente, Consórcio Stcom, Ecg Engenharia Construções e Geotecnia Ltda, Endeal Engenharia e Construções Ltda, Engetal Engenharia e Construções Ltda, H2obras Construções Ltda e Porto Belo Engenharia e Comércio Ltda.

Entre as justificativas para a construção do Centro Administrativo estão a economicidade, com a redução das despesas de manutenção e reversão desses recursos para as atividades finalísticas do município, como saúde, educação e promoção social; a eficiência de atendimento ao munícipe, com os serviços concentrados em um único local, e melhores condições de trabalho aos servidores municipais, o que contribui para a implantação de uma nova cultura de atuação profissional.

Em 4 de fevereiro de 2019, o prefeito Duarte Nogueira Júnior (PSDB) assinou o contrato com a empresa Econômica Engenharia e Obras Ltda. ME, vencedora da licitação para elaboração do projeto executivo do Centro Administrativo de Ribeirão Preto. Apesar do aporte de R$ 73.451,55, o novo valor, de R$ 952.008,68, ainda é 55,3% inferior aos R$ 2,13 milhões previstos inicialmente, desconto de R$ 1.177.991,32.

Considerada a parte mais importante de uma obra de engenharia, o projeto executivo reúne o conjunto de informações técnicas necessárias para a realização de um empreendimento, contendo de forma clara, precisa e completa todas as indicações e detalhes construtivos para a execução dos serviços de edificação. 

O Centro Administrativo será instalado em uma área 106 mil metros quadrados, na avenida Cavalheiro Paschoal Innecchi, no Jardim Independência, na Zona Norte. Em 2019, a obra está orçada entre R$ 45 milhões e R$ 60 milhões. O governo também já escolheu, através de concurso, o anteprojeto arquitetônico. A proposta vencedora recebeu o prêmio de R$ 125 mil e foi apresentada por Estevan Barin Moreira, da cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

A previsão da área edificada é de aproximadamente de 33 mil m², sendo que a taxa de ocupação máxima de construção permitida para o local é de 75%.  O projeto prevê a instalação de 28 unidades administrativas, entre secretarias, fundações e autarquias – incluindo a Companhia de Desenvolvimento Econômico (Coderp), RP Mobi e Secretaria de Água e Esgoto (Saerp).

Com a implantação do Centro Administrativo devem ser transferidos para o local as secretarias da Administração, Justiça (Fiscalização Geral, Procon e Guarda Civil Municipal), Saúde, Educação, Meio Ambiente, Cultura e Turismo, Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Obras Públicas, Infraestrutura, Assistência Social, Esportes e Fazenda.

Também vai abrigar as pastas de Habitação (Cohab-RP), Gabinete do Prefeito, Casa Civil, Governo, Comunicação Social, Fundo Social de Solidariedade, Junta do Serviço Militar, Serviço de Assistência aos Municipiários (Sassom) e Instituto de Previdência dos Municipiários (IPM).

A implantação será verticalizada para proporcionar circulação otimizada, melhor articulação entre as secretarias e favorecer iluminação e ventilação natural, além de proximidade com estacionamento. Também prevê o equilíbrio entre áreas verdes e pavimentadas, cria espaços de permanência sombreada e prevê a climatização com espelhos d’água.

Foram propostos andares corridos e flexíveis, com componentes estruturais e de vedação pré-fabricados, o que agiliza a construção e reduz o custo. Os espaços comerciais e corporativos são independentes, o que possibilita a implantação por etapas. A edificação será servida por dois conjuntos de quatro elevadores cada.

Está prevista uma nova estação de transporte público com cobertura que conduz o pedestre até a esplanada onde se localiza o atendimento integrado. Junto à esplanada há espaço reservado para ponto de táxi e carros de aplicativos em local demarcado e protegido por cobertura.

 

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