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Ação contra sonegação de indústria tabagista tem operação na região

Ribeirão Preto e Barretos estão entre as cidades onde os mandados estão sendo cumpridos contra empresa suspeita de sonegar mais de R$ 152 mi

Cargas de cigarro foram apreendidas durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão (Foto: Cira-SP/Divulgação)

Por: Adalberto Luque

Uma das principais produtoras de cigarro do Brasil é alvo de uma operação que a Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz-SP), Ministério Público de São Paulo (MPSP) através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Procuradoria Geral do Estado (PGE) através do Grupo de Atuação Especial para Recuperação Fiscal (Gaerfis) realizaram, na manhã desta quarta-feira (8).

A Operação Narmer tem por objetivo combater a sonegação fiscal. A empresa investigada é movimentar mais de R$ 152 milhões de forma fraudulenta. O Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira-SP), da Sefaz-SP coordenou as ações, que contaram com apoio das Polícias Civil e Militar.

O objetivo foi cumprir 22 mandados de busca e apreensão, dos quais 14 no Estado de São Paulo. Ribeirão Preto e Barretos, na região, estão entre as cidades onde foram feitas as buscas. Além disso, outros oito mandados foram cumpridos no estado de Pernambuco, nas cidades de Recife e Bonito.

Vários relógios de luxo, que podem chegar até meio milhão de reais cada, foram apreendidos (Foto: Cira-SP/Divulgação)

“O alvo principal da operação é uma distribuidora de cigarros responsável atualmente por uma dívida superior a R$ 152 milhões com o Estado de São Paulo, fruto de contumaz e sistemática inadimplência tributária e de uma sofisticada blindagem patrimonial por meio de estruturas societárias nacionais”, revelou o Cira-SP.

Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão foram apreendidos diversos relógios de luxo (que podem chegar a meio milhão de reais cada, dependendo do modelo), cargas de cigarro, obras de arte e dinheiro em espécie. A Operação Narmer é desdobramento de outra operação realizada em maio de 2022 e o nome remete ao primeiro faraó do Egito unificado, que também é a principal marca de cigarros comercializada pelos investigados.

A Justiça teria determinado ainda o bloqueio de veículos de luxo, embarcações, aeronaves, bens móveis e imóveis e outros ativos do grupo e de seus integrantes. Outra suspeita é que a empresa possa ter ligação com milicianos do estado do Rio de Janeiro. Não foram divulgados os resultados da Operação, nem se foram feitas prisões. A reportagem não conseguiu localizar a defesa da indústria investigada.

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