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Polícia apura se houve movimentação na conta de professora envenenada

Investigação apura vida financeira do casal e quer saber se houve movimentação na conta bancária após a morte de Larissa

Larissa foi morta por envenenamento em 22 de março (Foto: Redes Sociais)

Por: Adalberto Luque

A Polícia Civil está investigando para ver se houve movimentação na conta bancária da professora Larissa Talle Leôncio Rodrigues, de 37 anos, morta em 22 de março por envenenamento. A vítima havia recebido há pouco tempo um dinheiro relativo à apólice de vida de sua mãe, que faleceu no final do ano passado.

A análise das contas correntes também pode ajudar a provar se houve ou não envolvimento dos principais suspeitos nas investigações: o marido da vítima, Luiz Antônio Garnica, de 38 anos, e sua mãe Elizabete Eugênio Arrabaça Garnica, de 67 anos.

O médico foi preso preventivamente em seu consultório (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

Garnica, que é médico, foi preso preventivamente, ao lado de sua mãe, na terça-feira (6). Elizabete e o filho devem ficar presos por 30 dias, para não atrapalhar o curso das investigações. Garnica estava em seu consultório, no Jardim Califórnia, e sua mãe no apartamento onde mora, no Jardim Irajá, ambos na zona Sul. Elizabete passou mal na delegacia e precisou ser hospitalizada por algumas horas, seguindo depois para uma unidade prisional.

A Delegacia de Homicídios da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) também apurou que o médico chegou ao prédio onde morava com Larissa às 09h57 de 22 de março. A imagem foi registrada por uma câmera de segurança no elevador do condomínio e o horário foi gravado.

A sogra de Larissa passou mal na delegacia e precisou ser levada a um hospital (Foto: Alfredo Risk)

A equipe de socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou 37 minutos depois. Em depoimento, uma mulher que afirmou se relacionar com Garnica disse que os dois foram ao cinema – onde foram flagrados por amigos da professora – e depois seguiram para sua casa, onde passaram à noite.

De acordo com o depoimento da mulher, o médico saiu por volta de 09h00 e foi para seu prédio. Ligou para ela por volta de 10h30 informando que sua esposa estava morta.

O médico entra no elevador às 09h57 de 22/03 e, momentos depois, encontra a esposa morta (Foto: MPSP/Divulgação)

Entenda o caso

Larissa foi encontrada morta, no aparamento onde morava com seu marido, na manhã de 22 de março. Garnica encontrou a mulher caída no chão do banheiro. Colocou-a na cama do casal, acionou o SAMU e a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e iniciou, sem sucesso, massagens cardíacas.

Os socorristas, que chegaram cerca de 37 minutos depois da chegada do médico, apenas constataram o óbito. A necrópsia, realizada no corpo da professora, foi inconclusivo em relação à causa da morte. Já o laudo toxicológico, concluído na segunda-feira (5), constatou a presença de chumbinho, confirmando o envenenamento.

Larissa e Garnica estavam juntos há 18 anos e não tinham filhos (Foto: Redes Sociais)

Várias testemunhas já foram ouvidas. Uma prima e um amigo de Larissa falam que ela vinha enfrentando problemas como vômitos e diarreias e que, coincidentemente, ocorriam após visitas da sogra. Disseram que Elizabete fazia sopa para Larissa e o marido medicava.

Após depoimento de uma amiga da sogra da professora, o delegado Fernando Bravo, responsável pelo caso, decidiu pedir a prisão preventiva de mãe e filho. A amiga disse que Elizabete a procurou pedindo informações sobre como comprar chumbinho para outra pessoa. A mulher acrescentou no depoimento que disse não saber como comprar.

Seu depoimento também suscitou dúvidas em relação a Natália Garnica, filha de Elizabete e irmã de Garnica. Ela morreu em fevereiro. Não tinha problemas de saúde e também recebeu massagem cardíaca.

O delegado Fernando Bravo pediu exumação do corpo de Natália, irmã e filha dos suspeitos, para mais exames que possam comprovar se ela foi ou não envenenada (Foto: Redes Sociais)

O delegado vai pedir a exumação do corpo de Natália para novos exames que possam indicar se ela foi ou não envenenada. A defesa do médico afirmou que ele é inocente, que vai provar sua inocência e vai pedir seu habeas corpus para responder em liberdade.

Já a defesa de Elizabete informou que não teve acesso aos autos. O advogado da família de Larissa disse, no dia da prisão dos Garnica, que em respeito à família da professora, não iria se manifestar. Mas que o pai de Larissa estava sofrendo demais, pois no final do ano sepultou sua esposa e, em março, sua filha.

O corpo de Larissa foi sepultado em Pontal, no jazigo da família Garnica, onde está o corpo da cunhada Natália, que será exumado por suspeita de também ter sido envenenada.

 

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