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Polícia investiga morte de jovem na zona Norte

Corpo foi encontrado com marcas de tiro no rosto e sinais de luta no imóvel

Karina foi encontrada morta com marcas de tiros no rosto (Foto: Redes Sociais)

Por: Adalberto Luque

Uma jovem foi encontrada morta, na noite da última sexta-feira (1º). O corpo estava em sua residência, na rua Terezinha Alves de Oliveira, Cristo Redentor, zona Norte de Ribeirão Preto.

Karina Cristina Queiroz tinha 22 anos e morava na casa com uma amiga. De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O.), a vítima não tinha namorado e, eventualmente, marcava encontros para conhecer outras pessoas através de um aplicativo de relacionamento.

Contudo, de acordo com a família, sempre que isso ocorria ela mandava a localização do celular em tempo real, além de passar a foto e o número do telefone da pessoa com quem iria se encontrar.

Uma amiga que morava com Karina disse, em depoimento, que ela havia marcado um encontro no dia em que foi morta, às 16h50. Ela também notou que o celular da jovem e a chave do imóvel haviam desaparecido.

No B.O., consta que a mulher tinha marcas de tiro no rosto e, no local onde foi encontrado, havia muito sangue e sinais de luta. Na cama foram encontrados fios de cabelo e uma fruteira estava caída.

Segundo o delegado Targino Donizete Osório, da Delegacia de Investigações Gerais da Divisão Especializada em Investigações Criminais (DIG/DEIC), a Polícia Civil busca imagens de câmeras de segurança nas residências vizinhas, já que na casa de Karina não havia câmeras de segurança.

Ele também disse que vai conversar com pessoas próximas, da família e a amiga, para saber sobre a rotina da vítima, que teria dois celulares, um para mensagens de WhatsApp e outro para ligações telefônicas.

A família acredita que se trate de feminicídio, já que Karina sempre atualizava as informações de seus encontros. Na casa, um boné com a marca de um produto agrícola foi encontrado e a amiga disse que não conhecia aquela peça, que pode ser de algum suspeito.

A ocorrência foi registrada como latrocínio, que é roubo seguido de morte, já que o celular foi levado. No entanto, a Polícia Civil não descarta a hipótese de que o aparelho telefônico tenha sido levado com as chaves para tentar ocultar eventuais provas do crime. As investigações prosseguem.

 

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