Tribuna Ribeirão
Economia

Presente estará abaixo da inflação

Cenário será positivo para consumo, já que emprego aquecido e inflação mais controlada vão ajudar na data (Alfredo Risk)

O Dia dos Pais deste ano será ligeiramente mais caro do que o de 2024. É o que apontam os dados de um levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) com base em uma cesta de 23 produtos geralmente mais procurados para presentear os pais na data.

Apesar da elevação (3,41%), a lista está abaixo da inflação acumulada em doze meses (5,3%) – o que conforma, assim, contexto positivo ao consumo. No ano passado, no mesmo estudo, a cesta tinha inflacionado em 2,51%. Na leitura da entidade, isso acontecerá pela conjuntura favorável.

Cita emprego aquecido, inflação mais moderada do que no início do ano e massa de renda em elevação, ainda que em ritmo mais lento. Se, por um lado, indicadores até apontam que o endividamento pode ser um problema – já que vem crescendo entre as famílias –, por outro, o Dia dos Pais se tornou, já há algum tempo, uma das datas mais relevantes para o calendário varejista.

Dentre os itens que mais subiram nesse intervalo, destacam-se os consoles de videogames (7,15%), os produtos para cabelo (6,97%), os instrumentos musicais (6,83%) e as camisetas (6,05%). No primeiro caso, os juros altos dificultam a vida dos consumidores, encarecendo o crédito.

Com isso, mesmo em pagamentos parcelados, os consoles – que costumam ter um valor maior – foram afetados. O mesmo acontece com outros eletrônicos, como aparelhos de som (5,05% de aumento) e computadores (4,75%), informa.

Em contrapartida, o segmento de vestuário terá experiências distintas neste Dia dos Pais. Enquanto itens como camisetas e tênis estão com preços mais elevados, outros, como cuecas, sofreram queda no mesmo período. A FecomercioSP orienta ao consumidores que pesquisem opções, preços e condições de pagamento.

No limite, os lojstas devem oferecer condições vantajosas adicionais para comprar o presente dos pais. Dos 23 itens da cesta, apenas três ficaram mais baratos ao longo do último ano: aparelhos telefônicos (-0,05%), cuecas (-0,76%) e mochilas (-1,32%).

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