José Eugenio Kaça *
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A radicalização da extrema direita querendo eternizar o presente, matando o passado e comprometendo o futuro é a face escancarada do nazifascismo, que está aflorando na maioria dos países ocidentais. Embora o ocidente não considere o Brasil um país ocidental, a “elite” lambedora de botas do Império, faz de tudo, mesmo sendo rejeitada, para fazer parte deste clube.A chantagem escancarada que o Império faz atualmente contra parceiros comerciais históricos, tentando acabar com o multilateralismo é coisa de máfia.
No Brasil, os congressistas da extrema direita, lambedores de botas do Império, estão replicando, como grandes traidores que são, as chantagens do presidente estadunidense, e isso é crime.O crime de chantagem é um dos crimes mais odiosos praticados pelos seres humanos, e quando as exigências dos chantagistas são atendidas, se empoderam, e a chantagem só se amplia, e somente o enquadramento dos chantagistas nos rigores da lei poderá pôr um fim na continuidade do crime.
A invasão e depredação da Praça dos Três Poderes pelos apoiadores do “mito”,no dia 08 de janeiro de 2023, para tentar abrir o caminho para o golpe, naufragou, e a lei foi cumprida, entretanto, o golpismo está no âmago da extrema direita. No jogo democrático, se ganha e se perde, isso faz parte das regras.
Acontece que o nazifascismo quer tomar o poder destruído por dentro as instituições, falam em democracia e liberdade de expressão, mas não respeitam as leis, e cada vez que são contrariados partem para o confronto, e estabelecem a desordem querendo ganhar no grito, e ardilosamente tramam para mudar à Constituição, e assim os direitos da população são tolhidos, e os direitos humanos ultrajados, querem um texto constitucional, onde seus crimes estejam protegidos pela lei.
O 08 de janeiro de 2023, fracassou, entretanto,os golpistas continuaram corroendo a democracia por dentro feito cupins. A invasão e sequestro das mesas diretoras da Câmara e do Senado, protagonizada pelos parlamentares da extrema direita, apoiadores do “mito” foi uma tentativa para repetir o 08 de janeiro, e esta atitude não pode ser aceita jamais, pois nos quase cento e trinta e seis anos de República nunca havia acontecido.
Estes parlamentares têm que serem responsabilizados por este ataque vil à Constituição brasileira. E a balburdia só tinha uma finalidade; livrar o “mito” inelegível, e quase condenado da cadeia. Em um momento que a soberania brasileira está sendo atacada pelo ditador do Império;estes parlamentares ao invés de defenderem a nossa Pátria, estão de joelhos apoiando as sanções desmedidas do Império contra o Brasil, são traidores da Pátria, que para defender seus interesses apontam seus canhões da estupidez contra o povo brasileiro.
Gritam aos quatro ventos que vivemos numa ditadura, mas que ditadura é essa, que permite que estes que a oposição vá para às ruas fazerem manifestações, ofendendo o Presidente da República e os ministros do Supremo Tribunal Federal,tudo para defender seu ídolo – e nada acontece.
A extrema direita defende à liberdade de expressão plena, contudo, quando estão no poder a coisa muda de figura. A Fundação Theatro Municipal de São Paulo, órgão ligado à Secretaria de Cultura, proibiu a realização da Feira Literária Pirata das Editoras Independentes (Flipei), que aconteceria na Praça das Artes.
E a alegação do poder público para censurar o evento é que haveria conteúdo e finalidade de cunho político-ideológico, simplesmente porque uma das mesas debateria o genocídio na Faixa de Gaza. Mas ouve reação, e os organizadores levaram a Feira para outros locais no centro de São Paulo, e a Feira está sendo realizada, e vai até domingo dia 10/08.
A atitude da prefeitura de São Paulo escancara o sofisma da liberdade de expressão, usada para enganar os incautos, e chegar ao poder, para depois impingir na população o pensamento único, e aquela ideia de liberdade de expressão não vale mais, pois os nazifascistas adoram um espelho.
* Pedagogo, líder comunitário e ex-conselheiro da Educação

