Tribuna Ribeirão
Política

Zambelli vai ficar presa e saúde será avaliada

Justiça italiana avaliará estado de saúde da deputada que segue presa (Lula Marques/Ag.Br.)

Juliano Galisi (AE)

A deputada federal ribeirão-pretana Carla Zambelli (PL-SP) seguirá presa após uma nova audiência no processo de extradição realizada na manhã desta quarta-feira, 13 de agosto. A parlamentar passou mal durante a audiência, que foi retomada após um atendimento médico.

Não houve decisão sobre a possibilidade de Zambelli aguardar o processo de extradição em liberdade ou em prisão domiciliar. A defesa da deputada federal alega questões de saúde e pede que a parlamentar aguarde o trâmite da extradição fora da penitenciária feminina de Rebibbia, em Roma, onde está detida.

Um perito da Justiça italiana avaliará o estado de saúde de Zambelli. Até essa avaliação, a parlamentar seguirá presa. O processo de extradição de Zambelli pode durar de um ano e meio a dois anos.

Zambelli foi condenada a dez anos de cadeia pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por ter pedido a um hacker a invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para emitir um mandado de prisão falso contra o ministro da Corte Alexandre de Moraes. A sentença também determina a perda do cargo na Câmara.

Após a condenação, a parlamentar fugiu do país, passando a ser foragida da Justiça brasileira. Ela foi presa na Itália em 29 de julho. Zambelli também é ré por empunhar uma arma contra um homem na véspera do segundo turno da eleição presidencial de 2022.

O julgamento por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal está pausado por um pedido de vista do ministro Kassio Nunes Marques, mas já há maioria entre os ministros para condená-la.

Marido – Antônio Aginaldo de Oliveira, marido de Carla Zambelli, teve a conta bancária bloqueada por determinação do STF. A medida está ligada a processos que correm sob sigilo. Aginaldo, que iniciamente acompanhou a mulher na ida à Europa, está agora em Israel e não tem previsão de retorno ao Brasil. As informações foram confirmadas pela defesa do casal.

Coronel da reserva da Polícia Militar e ex-comandante da Força Nacional durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), Oliveira foi exonerado em junho deste ano do cargo de secretário de Segurança Pública de Caucaia, no interior do Ceará. Antes da exoneração, ele já havia pedido afastamento do cargo por motivos de “doença em pessoa da família”, conforme consta no Diário Oficial do município. 

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