Por: Adalberto Luque
A blogueira e influenciadora Ana Paula Ferreira, conhecida por Ana Pink, voltou a ser presa, no final da tarde desta quinta-feira (14). De acordo do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), que emitiu a ordem de prisão, ela teria descumprido regras de prisão domiciliar.
Ana e seu ex-marido, Maiclerson Gomes da Silva, apelidado de Maick, foram condenados por lavagem de dinheiro e organização criminosa. Eles foram julgados por um esquema de fraude na contratação de empréstimos consignados. O golpe causou prejuízos de mais de R$ 10 milhões às vítimas.
Ana Pink já havia sido presa em 2022, mas sua defesa conseguiu que ela tivesse o mandado de prisão preventiva mudado para prisão domiciliar. A justificativa foi que a blogueira tinha filhos menores que precisavam de sua presença.
Quando foi presa, Ana Pink e Maick eram casados, mas teriam se separado no decorrer do inquérito e processo judicial. Ana Pink deixou a prisão domiciliar, onde vivia em uma mansão de alto luxo em Bonfim Paulista, zona Sul de Ribeirão Preto. Foi levada para uma cadeia feminina na região, onde passou a noite.
Na manhã desta sexta-feira, em audiência de custódia, foi decretada sua prisão preventiva. Ana Pink foi levada para a Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto, onde seguirá presa.
A defesa da influenciadora se manifestou por nota. Informou que a revogação da prisão domiciliar foi recebida com surpresa e garantiu que medidas jurídicas para reverter a decisão já estão sendo adotadas.
Relembre o caso
Ana Pink e Maick foram alvo de uma investigação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo.
A apuração do Gaeco teve início em 2022 e apontou transações financeiras em nome de outras pessoas, obtenção indevida de dados do sistema previdenciário por meio de hackers, saques vultosos e movimentações incompatíveis com a renda declarada. Eles foram presos em 17 de março daquele ano.
O casal firmava contratos em nomes de terceiros sem autorização. Ao menos 360 mil cidadãos tiveram informações pessoais expostas.
De acordo com o Gaeco, dados sigilosos de beneficiários eram obtidos junto a uma empresa de software no Vale do Paraíba, que invadiu e explorou a base de informações do INSS.
As planilhas adquiridas por Ana Pink, segundo as autoridades, traziam detalhes como tipo de benefício, possíveis restrições, limites para crédito, banco e conta de recebimento.
Essas mesmas informações também eram coletadas por programas automatizados criados por outro investigado, que possibilitavam o acesso remoto ao sistema previdenciário.
Os dois foram sentenciados em abril de 2023 a nove anos de prisão por participação em um esquema de fraude com empréstimos consignados, usado para lavar dinheiro e obter ilegalmente mais de R$ 10 milhões. Em maio de 2025, a pena foi ampliada para 13 anos. Ambos negam envolvimento nos delitos.
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