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Defesa Civil monitora incêndios

A Defesa Civil do Estado de São Paulo acompanha desde domingo, 24 de agosto, cinco ocorrências de incêndio em áreas de preservação permanente (APP) ou de proteção ambiental (APA) em diferentes regiões paulistas. A ação contou com apoio de aeronaves e equipes em solo atuando no combate às chamas. No final de semana, completou um ano da onda de incêndios que deixou Ribeirão Preto e região às escuras devido à fuligem oriunda de queimadas criminosas, quando produtores rurais – principalmente de cana-de-açúcar- perderam quase tudo, inclusive imóveis. Vários animais e uma pessoa morreram Desde o último domingo, na macrorregião de Ribeirão Preto, dois focos causaram preocupação à Defesa Civil e ao Corpo de Bombeiros: em São Simão, as forças atuam, ao lado da Fundação Florestal, em um incêndio em Área de Preservação Permanente. Até avião está sendo usado no combate às chamas. A área queimada é extensa. Em Rincão, também devido a fogo em APP, usinas de cana ajudaram com brigadistas e caminhões-pipa. Também havia focos em duas APPs em Piracicaba e Valinhos e em uma Área de Proteção Ambiental (APA) em São José do Rio Preto. No sábado (23), as equipes realizaram atendimento até a extinção do fogo em outras cinco ocorrências: em Macedônia (numa APP), Ibaté (canavial e vegetação), Jaguariúna (vegetação), Igarapava (vegetação em área rural) e Tatuí (em empresa próxima à rodovia SP-127). A Sala SP Sem Fogo está monitorando e acompanhado cada um destes focos de incêndio. A atuação integrada entre os órgãos estaduais, municipais e brigadas tem sido essencial para conter os focos e minimizar os impactos à população e ao meio ambiente. A Defesa Civil do Estado registrou uma redução significativa nos focos de incêndio na primeira quinzena de agosto. Entre os dias 1º e 15, foram contabilizadas 148 ocorrências em 2025, ante 548 no mesmo período de 2024, 400 a menos e queda de 73%. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de 1º a 25 de agosto do ano passado o Estado de São Paulo registrou 3.482 focos de incêndio, contra apenas 418 do mesmo período de 2025, queda de 88% e 3.064 a menos. Neste mês, Igarapava lidera o ranking de queimadas na região com 18 ocorrências. Ribeirão Preto tem três. Apesar da redução, a Defesa Civil reforça que o tempo seco e as altas temperaturas típicas do inverno paulista ainda oferecem riscos. Por isso, a população deve manter os cuidados, evitando queimadas, descartando corretamente o lixo e acionando imediatamente os canais de emergência em caso de fumaça ou fogo. O prefeito Ricardo Silva (PSD) publicou, no Diário Oficial do Município (DOM) de 21 de julho, o decreto número 160 que institui estado de alerta em Ribeirão Preto devido à estiagem. A medida vale até 30 de setembro, mas pode ser prorrogada. Para este ano, a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) implementou mudanças na legislação ambiental visando coibir queimadas ilegais. As alterações estabelecem punições mais severas para a utilização irregular do fogo em áreas rurais. A principal mudança é a criação de uma multa específica para proprietários rurais que não adotarem medidas preventivas contra incêndios florestais, com valores que variam entre R$ 5 mil e R$ 10 milhões. A norma também aumenta as penalidades para quem provocar incêndios em áreas produtivas ou vegetação sem autorização, com multas de R$ 3 mil por hectare atingido, podendo dobrar em casos mais graves, como incêndios em terras indígenas. A legislação anterior previa multa de até R$ 1,5 mil por hectare. A Defesa Civil alerta: denuncie focos pelo 193 dos bombeiros ou 199 e evite queimar lixo. A prevenção é responsabilidade de todos. No ano passado, São Paulo concentrou quatro dos dez municípios com maior proporção de área queimada, três deles no entorno de Ribeirão Preto, uma região predominantemente agrícola. São eles: Barrinha, Dumont e Pontal, além de Pontes Gestal. Em agosto de 2024, uma série de incêndios criminosos colocou em risco a população de Ribeirão Preto. As labaredas assustaram moradores de condomínios de luxo em Bonfim Paulista e bairros da Zona Sul, como o pomposo Alphaville, e conjuntos populares na Zona Norte, como o Jardim Cristo Redentor. Pelo menos 30 milhões de hectares foram destruídos pelo fogo no Brasil, em 2024, uma área 62% acima da média histórica, que é de 18,5 milhões por ano. O dado está no MapBiomas Fogo, parte da primeira edição do Relatório Anual do Fogo (RAF), com números relativos ao período de 1985 a 2024. A Operação SP Sem Fogo atendeu, entre 1º e 16 de setembro do ano passado, período crítico da estiagem, 2.392 ocorrências e vistoriou 2.159 focos de incêndio em vegetação em todo o estado no ano passado Foram lavrados 420 autos de infração ambiental, em ocorrências que afetaram 107 mil hectares, o equivalente a 115 mil campos de futebol. A Secretaria de Comunicação confirmou também que 23 pessoas foram detidas por suspeita de envolvimento em ações de início intencional de fogo. Foram onze prisões na macrorregião de Ribeirão Preto. Cerca de 8.049 propriedades rurais foram afetadas pelos incêndios em 317 municípios. Uma pessoa morreu na região metropolitana. Carlos Roberto Prado, de 44 anos, morreu no dia 6 de setembro após duas semanas internado na Ala de Queimados do Hospital das Clínicas. Ele morava em Santa Cruz da Esperança. Além das prisões, o governo estadual recolheu mais de R$ 21,3 milhões em multas

  A Defesa Civil do Estado de São Paulo acompanha desde domingo, 24 de agosto, cinco ocorrências de incêndio em áreas de preservação permanente (APP) ou de proteção ambiental (APA) em diferentes regiões paulistas. A ação contou com apoio de aeronaves e equipes em solo atuando no combate às chamas.  
 
No final de semana, completou um ano da onda de incêndios que deixou Ribeirão Preto e região às escuras devido à fuligem oriunda de queimadas criminosas, quando produtores rurais – principalmente de cana-de-açúcar- perderam quase tudo, inclusive imóveis. Vários animais e uma pessoa morreram 
 
Desde o último domingo, na macrorregião de Ribeirão Preto, dois focos causaram preocupação à Defesa Civil e ao Corpo de Bombeiros: em São Simão, as forças atuam, ao lado da Fundação Florestal, em um incêndio em Área de Preservação Permanente. Até avião está sendo usado no combate às chamas. A área queimada é extensa. 
 
Em Rincão, também devido a fogo em APP, usinas de cana ajudaram com brigadistas e caminhões-pipa. Também havia focos em duas APPs em Piracicaba e Valinhos e em uma Área de Proteção Ambiental (APA) em São José do Rio Preto.  
 
No sábado (23), as equipes realizaram atendimento até a extinção do fogo em outras cinco ocorrências: em Macedônia (numa APP), Ibaté (canavial e vegetação), Jaguariúna (vegetação), Igarapava (vegetação em área rural) e Tatuí (em empresa próxima à rodovia SP-127). 
 
A Sala SP Sem Fogo está monitorando e acompanhado cada um destes focos de incêndio. A atuação integrada entre os órgãos estaduais, municipais e brigadas tem sido essencial para conter os focos e minimizar os impactos à população e ao meio ambiente. 
 
A Defesa Civil do Estado registrou uma redução significativa nos focos de incêndio na primeira quinzena de agosto. Entre os dias 1º e 15, foram contabilizadas 148 ocorrências em 2025, ante 548 no mesmo período de 2024, 400 a menos e queda de 73%. 
 
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), de 1º a 25 de agosto do ano passado o Estado de São Paulo registrou 3.482 focos de incêndio, contra apenas 418 do mesmo período de 2025, queda de 88% e 3.064 a menos. Neste mês, Igarapava lidera o ranking de queimadas na região com 18 ocorrências. Ribeirão Preto tem três. 
 
Apesar da redução, a Defesa Civil reforça que o tempo seco e as altas temperaturas típicas do inverno paulista ainda oferecem riscos. Por isso, a população deve manter os cuidados, evitando queimadas, descartando corretamente o lixo e acionando imediatamente os canais de emergência em caso de fumaça ou fogo. 
 
O prefeito Ricardo Silva (PSD) publicou, no Diário Oficial do Município (DOM) de 21 de julho, o decreto número 160 que institui estado de alerta em Ribeirão Preto devido à estiagem. A medida vale até 30 de setembro, mas pode ser prorrogada.  
 
Para este ano, a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) implementou mudanças na legislação ambiental visando coibir queimadas ilegais. As alterações estabelecem punições mais severas para a utilização irregular do fogo em áreas rurais. 
 
A principal mudança é a criação de uma multa específica para proprietários rurais que não adotarem medidas preventivas contra incêndios florestais, com valores que variam entre R$ 5 mil e R$ 10 milhões.  
 
A norma também aumenta as penalidades para quem provocar incêndios em áreas produtivas ou vegetação sem autorização, com multas de R$ 3 mil por hectare atingido, podendo dobrar em casos mais graves, como incêndios em terras indígenas. A legislação anterior previa multa de até R$ 1,5 mil por hectare. 
 
A Defesa Civil alerta: denuncie focos pelo 193 dos bombeiros ou 199 e evite queimar lixo. A prevenção é responsabilidade de todos. No ano passado, São Paulo concentrou quatro dos dez municípios com maior proporção de área queimada, três deles no entorno de Ribeirão Preto, uma região predominantemente agrícola. São eles: Barrinha, Dumont e Pontal, além de Pontes Gestal. 
 
Em agosto de 2024, uma série de incêndios criminosos colocou em risco a população de Ribeirão Preto. As labaredas assustaram moradores de condomínios de luxo em Bonfim Paulista e bairros da Zona Sul, como o pomposo Alphaville, e conjuntos populares na Zona Norte, como o Jardim Cristo Redentor. 
 
Pelo menos 30 milhões de hectares foram destruídos pelo fogo no Brasil, em 2024, uma área 62% acima da média histórica, que é de 18,5 milhões por ano. O dado está no MapBiomas Fogo, parte da primeira edição do Relatório Anual do Fogo (RAF), com números relativos ao período de 1985 a 2024. 
 
A Operação SP Sem Fogo atendeu, entre 1º e 16 de setembro do ano passado, período crítico da estiagem, 2.392 ocorrências e vistoriou 2.159 focos de incêndio em vegetação em todo o estado no ano passado  
 
Foram lavrados 420 autos de infração ambiental, em ocorrências que afetaram 107 mil hectares, o equivalente a 115 mil campos de futebol. A Secretaria de Comunicação confirmou também que 23 pessoas foram detidas por suspeita de envolvimento em ações de início intencional de fogo.  
 
Foram onze prisões na macrorregião de Ribeirão Preto. Cerca de 8.049 propriedades rurais foram afetadas pelos incêndios em 317 municípios.  Uma pessoa morreu na região metropolitana.  
 
Carlos Roberto Prado, de 44 anos, morreu no dia 6 de setembro após duas semanas internado na Ala de Queimados do Hospital das Clínicas. Ele morava em Santa Cruz da Esperança. Além das prisões, o governo estadual recolheu mais de R$ 21,3 milhões em multas

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