Por Hugo Luque
O Botafogo fechou a janela de transferências na última semana com um saldo neutro: cinco jogadores foram contratados e outros cinco deixaram o clube. De acordo com o técnico Allan Aal, a diretoria fez, em conjunto com a comissão técnica, tudo o que pôde para fortalecer o plantel tricolor para a reta final da Série B do Campeonato Brasileiro. Na visão dele, o time tem qualidade para ir além de somente brigar contra o rebaixamento.
“Tudo o que estava ao nosso alcance, procuramos fazer, dentro da nossa realidade financeira e do que o mercado ofertava. Tínhamos como mentalidade não encher o elenco de peças que não estariam pelo menos no mesmo nível dos atletas que temos aqui, que vejo que não é nível para estarmos nessa situação. Mesmo fora da zona de rebaixamento agora, o Botafogo poderia tranquilamente estar entre as 12 ou 14 [primeiras] equipes da Série B. Isso a gente vai buscar através do trabalho”, comentou.
Deixaram o Estádio Santa Cruz/Arena Nicnet o zagueiro Matheus Costa, o volante Sabit e os atacantes William, Pablo Thomaz e Alexandre Jesus. Para compensar as baixas, foram contratados o defensor Vilar, o meio-campista Jhony Douglas e os atacantes Léo Gamalho, Guilherme Queiroz e Gabriel Barros. Mas o número de homens de frente, especialmente nas pontas, poderia ser ainda maior, como afirmou Aal.
“Nós monitoramos, fomos atrás. Sempre as decisões foram em conjunto, utilizando o mercado do clube, a experiência que tivemos de ter trabalhado com alguns atletas. Em algumas posições, se fossem ofertados alguns atletas que esperávamos que poderiam ser ofertados, a gente traria. Pelo menos mais um homem de lado de campo. Isso a gente conversou, não só pela qualidade, mas pela pouca quantidade que temos. Por pouco, não conseguimos”, lamentou o comandante antes de admitir que o clube procurava um jogador em especial.
“Não vou citar o nome do atleta porque seria indelicado da minha parte e ele está em outro clube, mas seria uma possibilidade de um jogador com característica diferente pelo lado do campo. Não aconteceu, mas com o que temos em mãos, a gente pode e vai trabalhar da melhor maneira possível para manter a equipe competitiva, jogando no limite e buscando a vitória independentemente de contra quem seja.”
O Pantera voltará a buscar o triunfo neste domingo (14), às 18h30, contra o Athletic-MG, no Estádio Joaquim Portugal.

