O dólar à vista exibiu queda firme na abertura de semana e fechou esta segunda-feira, 15 de setembro, perto do nível de R$ 5,30. A expectativa pelo início de um ciclo de corte de juros nos Estados Unidos na quarta-feira (17) levou a uma nova rodada de enfraquecimento global da moeda norte-americana.
O real exibiu, como no pregão anterior, o melhor desempenho entre as principais divisas emergentes. Com mínima de R$ 5,3091 à tarde, o dólar à vista encerrou a sessão em queda de 0,61%, a R$ 5,3217 – menor valor de fechamento desde 6 de junho de 2024 (R$ 5,2508). Analistas ressaltam que o provável desfecho da chamada “Super Quarta” – com provável corte de 25 pontos-base na taxa norte-americana pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) e manutenção da Selic em 15% ao ano pelo Banco Central brasileiro – vai ampliar diferencial de juros interno e externo no curto prazo, estimulando ainda mais o apetite por operadores de carry trade. No exterior, o índice DXY – termômetro do comportamento da moeda americana em relação a uma cesta de seis divisas fortes – recuava cerca de 0,25% no fim da tarde, ao redor dos 97,300 pontos, após mínima aos 97,273. O Dollar Index caiu 0,30% em setembro.
No ano, cede pouco mais de 10%. A divisa encerrou a semana com perda de 1,08%, após terminar as anteriores em queda de 0,18% e 0,07% e alta de 0,52%. Nos últimos três pregões, acumula perda de 1,58%. Cede 1,85% em setembro. Encerrou junho em queda de 4,99% e julho com valorização de 3,07%.
Recuou 3,19% em agosto. Cai 13,89% no ano, após fechar 2024 com alta de 27,34%. O Ibovespa – índice de referência da B3 –, no melhor momento, nesta segunda-feira, foi aos 144.193,58 pontos (+1,35%), recorde que deixa para trás os 144.012,50 pontos vistos durante o pregão da última quinta-feira (11).
No encerramento, mostrava alta de 0,90%, aos 143.546,58 pontos, novo pico de fechamento, em sessão na qual havia iniciado aos 142.292,21, na mínima do dia. O giro financeiro foi contido, a R$ 17,0 bilhões. Cedeu 0,26% na semana passada, após ganho de 0,86% na anterior, a quinta consecutiva de desempenho positivo. Sobe 1,50% em setembro. Terminou julho com perdas de 4,17%, a maior desde dezembro (-4,28%). Avançou 6,28% em agosto. Tem alta de 19,34% no ano, após queda de 12,75% em 2024.

