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Caso Larissa: Juiz define datas para sequência de audiência de instrução

Novas testemunhas e acusados serão ouvidos nos dias 10 e 14 de outubro

Larissa foi morta por envenenamento e juiz estabeleceu datas para os depoimentos que faltam na audiência de instrução (Foto: Redes Sociais)

Por: Adalberto Luque

O juiz da 2ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, José Roberto Bernardi Liberal, determinou as datas para a sequência dos depoimentos da audiência de instrução, que define os rumos do caso Larissa na Justiça.

As testemunhas de acusação que não puderam ser ouvidas no primeiro dia do processo vão prestar depoimento no dia 10 de outubro. O juiz também determinou que o médico legista esteja presente nesta data para ser inquirido pelos defensores e Ministério Público sobre detalhes da necropsia e exame toxicológico feitos no corpo da professora de pilates Larissa Talle Leôncio Rodrigues, morta aos 37 anos, envenenada por chumbinho.

No dia 14 de outubro será a vez dos depoimentos das testemunhas de defesa e deve ocorrer o interrogatório dos acusados, o médico ortopedista e marido da vítima, Luiz Antônio Garnica e sua mãe Elizabete Eugênio Arrabaça.

Elizabete Arrabaça é acusada de feminicídio qualificado e será ouvida no dia 14 de outubro (Foto: Redes Sociais)

Segundo o advogado de Elizabete, Bruno Corrêa Ribeiro, após este rito, o juiz deve estabelecer um prazo de cinco dias para que o Ministério Público faça suas considerações finais por escrito e, em seguida, deve dar o mesmo prazo para os defensores.

Somente após é que o juiz vai se pronunciar se a acusação será ou não admitida e, em caso afirmativo, se os acusados vão ou não a júri popular.

Relembre o caso

Larissa foi encontrada morta em seu apartamento, no Jardim Botânico, zona Sul de Ribeirão Preto, na manhã de 22 de março. Seu marido, o médico ortopedista Luiz Garnica, foi quem encontrou o corpo caído no banheiro.

No primeiro boletim de ocorrência do caso, ele disse ter chegado e encontrado a mulher desfalecida. Depois colocou-a na cama, acionou a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas ela já estava morta e não reagiu aos estímulos.

Além de feminicídio qualificado, o médico Luiz Antônio Garnica é acusado de fraude processual pois, segundo o MP, tentou alterar a cena do crime (Foto: Redes Sociais)

O exame necroscópico foi inconclusivo em relação à causa da morte, mas exame toxicológico apontou que a professora foi envenenada por “chumbinho”. Depois de ouvir várias testemunhas, o delegado do caso, Fernando Bravo, pediu a prisão preventiva do médico e de sua mãe, Elizabete Eugênio Arrabaça, por considerar ambos suspeitos de envenenar Larissa.

Bravo também pediu a exumação do corpo de Nathalia Garnica, irmã e filha dos suspeitos presos, por desconfiar que ela possa ter morrido envenenada, pois teve enfarte e tinha, a exemplo da cunhada Larissa, boa saúde. Ambas estão na mesma sepultura. A exumação foi feita no Cemitério de Pontal em 23 de maio. A conclusão dos exames apontou que ela também morreu envenenada por chumbinho.

Os advogados de defesa negam a culpa de seus clientes e ambos teriam ingressado com pedidos de habeas corpus, que foram negados. Uma das hipóteses investigadas pela Polícia Civil é que o crime possa ter ocorrido por conta de uma eventual partilha de bens em caso de divórcio da vítima.

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