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Trânsito provoca 62 óbitos em oito meses

Foto: Alfredo Risk/Arquivo 

Balanço divulgado pelo novo painel do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP) indica que o trânsito de Ribeirão Preto já registrou 62 mortes em 2025, dez a menos que as 72 dos primeiros sete meses do ano passado, queda de 13,89%. Porém, subiu caiu 166,67% na passagem de julho para agosto, de três para oito, cinco a mais.  
 
A queda chega a 20% quando a comparação é com os dez casos de agosto de 2024, dois óbitos a menos. Neste ano, ainda ocorreram sete mortes em junho, doze em maio, quatro em abril, dez em março, onze em fevereiro e sete em janeiro. Encerrou o ano passado com uma morte a cada 80 horas. Foram 109 em doze meses, 26 a mais que os 83 óbitos de 2023, aumento de 31,33%.  
 
A cidade também bateu o recorde histórico de 2022, quando 101 pessoas morreram nas vias do município. São oito a mais, aumento de 7,92% Após registrar seis óbitos em janeiro, oito em fevereiro, seis em março, sete em abril, onze em maio, 13 em junho o mais mortal do ano , onze em julho, dez em agosto, nove em setembro, dez em outubro e oito em novembro, a cidade contabilizou mais dez vítimas fatais em dezembro de 2024.  
 
Em oito meses deste ano, saltou do quinto para o sétimo lugar no ranking estadual dos últimos doze meses, com 99 óbitos (foram 101 mortes até julho) e taxa de 14,05 mortes por 100 mil habitantes, abaixo dos 14,33 do mês anterior mas igual a de São Bernardo co Campo, sexta colocada. Piracicaba lidera (taxa de 18,50), seguida por Sorocaba (17,73), Jundiaí (17,18), São Vicente (14,91) e Taubaté (14,08). 
 
O Movimento Paulista de Segurança no Trânsito considera uma população de 704.874 pessoas em Ribeirão Preto. O balanço anual mostra queda no total de óbitos registrados em 2023, em comparação com 2022. Foram 83 mortes nas ruas, avenidas, alamedas, viadutos e rodovias que cortam o município em 2023, ante 101 do mesmo período do ano anterior – pela primeira vez um placar centenário –, 18 a menos e queda de 17,82%.  
 
Perfil – Em oito meses deste ano, 34 vítimas estavam de motocicleta (55% do total), onze de bicicleta (17%), nove eram pedestres (15%), sete estavam de carro (11%) e uma de caminhão (2%). São 46 homens (74%) e 16 mulheres (26%). No ano passado, 61 vítimas estavam de motocicleta (56% do total), 74,29% acima dos 35 de 2023 (33,75% das mortes), 26 a mais.  
 
Em 2024, outras 25 eram pedestres (23%), três não têm identificação (3%), doze estavam de carro (11%), seis de bicicleta (6%), uma em caminhão e uma em ônibus (1%). São 89 homens (82%) e 20 mulheres (18%), segundo o painel do Infosiga-SP  
 
Neste ano, 16 mortes ocorreram em rodovias dentro do perímetro urbano (25,8%), 41 em vias municipais (66,1%) e cinco não tiveram o local identificado (8,1%). Trinta e duas mortes ocorreram em rodovias dentro do perímetro urbano (29,47%) em 2024. Outras 62 foram registradas em vias municipais (56,94%) e 15 ainda não têm identificação de local (13,8%), segundo o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito 
 
Em 2023, além das 35 vítimas de motocicleta, outras 18 estavam de carro (21,69%), quatro de caminhão (4,82%), 17 eram pedestres (20,48%), quatro eram ciclistas (4,82%) e cinco não foram identificadas (6,02%), de acordo com o painel.  Sessenta e nove vítimas eram homens (83%) e 14 eram mulheres (17%). A malha viária é composta por mais de 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado. 
 
 
 
 
 

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