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Ribeirão Preto é alvo de megaoperação contra crime organizado

Força-tarefa mira procurado da Interpol e integrantes de grupo que trafica drogas e realiza lavagem de dinheiro ilícito

Por: Adalberto Luque

Uma grande operação foi realizada, na manhã desta terça-feira (23), na cidade de Ribeirão Preto. A segunda fase da operação Arco Sul reuniu integrantes das Polícias Federal, Civil, Militar e do Ministério Público de São Paulo (MPSP), através do rupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

O objetivo foi cumprir três mandados de prisão temporária e seis de busca e apreensão na cidade. Os mandados foram expedidos pela 5ª Vara Criminal da Comarca de Ribeirão Preto.

A força-tarefa se reuniu na sede do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP) e seguiram para o cumprimento dos mandados. Ao todo, 50 policiais, entre federais, civis e militares, participaram da operação.

Força-tarefa mirou integrantes de grupo criminoso que praticava tráfico de drogas em larga escala e lavava dinheiro ilícito (Foto: PF/Divulgação)

Um dos alvos foi um criminoso procurado pela Interpol, além de envolvidos com o tráfico e responsáveis pela lavagem de dinheiro ilícito. Além das buscas e apreensões, a Justiça determinou o sequestro de bens e valores dos investigados no montante de R$ 50 milhões.

As investigações foram conduzidas pelo Gaeco e pela PF. A primeira fase da operação Arco Sul ocorreu no dia 19 de agosto, quando foram cumpridos 24 mandados de prisão temporária e 20 de busca e apreensão. Foi resultado de um trabalho iniciado a partir de uma apreensão de drogas feita pela Polícia Militar Rodoviária (PMRv) em 2024.

Além de dinheiro, joias, relógios, drogas e armas apreendidos, a Justiça determinou bloqueio de R$ 50 milhões dos investigados nesta nova fase da operação Arco Sul (Foto: PF/Divulgação)

No curso das investigações, foram realizados 13 flagrantes, resultando na apreensão de quase 1 tonelada de cocaína, 1,1 tonelada de maconha e na prisão de 18 investigados, apontados como responsáveis pelo transporte das drogas.

A rota interligava os estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo, com um núcleo residente em Ribeirão Preto. De acordo com a PF, o objetivo é cumprir mandados de prisão expedidos contra novos compradores identificados e residentes em Ribeirão Preto. Se condenados, os envolvidos podem pegar penas que ultrapassam 25 anos de prisão.

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