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Técnico do Botafogo critica falta de clareza no ataque e gols ‘evitáveis’ sofridos em clássico

FOTO Luis Miguel Ferreira/Ferroviária SAF Pantera cedeu gols mesmo com defesa postada em seu campo

Allan Aal diz que Pantera sofreu pouco, mas não soube aproveitar chances contra Ferroviária

Por Hugo Luque

Após a derrota do Botafogo por 2 a 1 no clássico contra a Ferroviária, em casa, no último domingo (28), pela Série B do Campeonato Brasileiro, o técnico Allan Aal criticou a postura do Pantera nos dois lados do campo. A primeira lamentação envolveu o ataque e mais uma partida em que as chances criadas (dez finalizações, quatro no alvo) foram convertidas em apenas um gol, já na metade final do segundo tempo.

“A gente fica muito frustrado e decepcionado porque nós sabíamos que seria um jogo de poucas oportunidades. As que criamos, o goleiro defendeu ou nós não tivemos clareza nas tomadas de decisão. Nós estamos chegando na entrada da área e no campo do adversário, mas faltam lucidez e equilíbrio emocional para essas tomadas de decisão se transformarem em gol”, opinou.
Na defesa, a situação continua calamitosa.

A pior retaguarda de toda a Série B (44 gols sofridos) foi vazada mais duas vezes no Bota-Ferro, a primeira delas em um cruzamento rasteiro. A segunda veio de um pênalti cometido na lateral da grande área. Para Aal, o que mais incomoda é que os dois tentos tiveram origem em jogadas nas quais a área tricolor estava povoada e, em tese, protegida.

“A gente lamenta mais ainda que os gols que tomamos são evitáveis, tomados com a linha defensiva montada, em que não estamos expostos, mas sim posicionados. Infelizmente, a gente também, no primeiro gol, contou um pouco com a falta de sorte. A bola quicou na frente do Victor [Souza] e sobrou para a equipe deles. O segundo foi um pênalti duvidoso, mas a gente não tem o direito de reclamar porque foi duvidoso e não há resposta clara, mas também era evitável. São lances que estão nos custando caro”, acrescentou.

Como tem se tornado um perigoso hábito, o Botafogo esperou sair atrás para crescer ofensivamente e aumentar o volume de jogo até chegar ao gol. Mesmo assim, as chances claras foram poucas dos dois lados e o clássico, muito disputado no meio, terminou em vitória visitante.
“Nossas finalizações no segundo tempo foram mérito do goleiro deles, mas nós poderíamos ter tido, como falei, algumas situações de tomadas de decisão mais claras.

Sofremos muito pouco defensivamente, não vejo volume do adversário. No começo do segundo tempo, respeitamos demais a Ferroviária, esperando o erro e não forçando o erro na saída de bola deles. É claro que, pela característica do Léo [Gamalho] de ser mais de referência e pouca mobilidade, é mais difícil pressionar a saída de bola, mas poderíamos ter tido um início de segundo tempo melhor e com uma postura que a gente sempre vinha tendo dentro de casa. Dessa vez, nós oscilamos demais”, completou.

Na zona de rebaixamento e em uma péssima fase, com quatro derrotas e um empate nos últimos cinco compromissos, o Botafogo volta a campo na sexta-feira, às 21h30, fora de casa, contra o Coritiba.

Resultados ajudaram – Na rodada de  ontem (29) os concorrentes diretos do Botafogo foram derrotados.  O Amazonas perdeu em casa para oa Chapecoense por 3 a 1, e o Volta Redonda foi batido em Minas, pelo América por 2 a 1. O time carioca é o 17o com 30 pontos.  O Botafogo vem a seguir com 29  e na penúltima posição aparece o Amazonas com 27. O lanterna é o Paysandu com 25 pontos.  O Atlhetic-MG é o primeiro time fora da zona de rebaixmento com 32 pontos.

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