Tribuna Ribeirão
Economia

Vendas devem 
crescer até 2% no Dia das Crianças

Neste Dia das Crianças, os produtos que devem se destacar são brinquedos, roupas, calçados, jogos, celulares, chocolates e doces

Os lojistas ribeirão-pretanos estimam crescimento médio de até 2% nas vendas para o Dia das Crianças, celebrado neste domingo, 12 de outubro. A projeção é do Centro de Pesquisas do Varejo (CPV), mantido por Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto (Sincovarp) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL RP).

O tíquete médio do presente deve variar entre R$ 250 e R$ 300, contra R$ 200 e R$ 250 do ano passado, quando as vendas de outubro recuaram 3,5%. O Dia das Crianças é a terceira data mais importante para o comércio, ficando apenas atrás do Natal e do Dia das Mães (R$ 14,5 bilhões em 2025.

“A tendência é de que tenhamos um relevante pico de vendas até o dia 12 e outro, menos intenso, no final do mês devido ao Halloween. Entre esses dois momentos, vamos ter uma acomodação natural das vendas. Vale lembrar que o varejo de Ribeirão Preto vem de duas leves quedas seguidas, em julho e agosto”, analisa o economista Diego Galli Alberto, pesquisador e coordenador do CPV.

No Dia das Crianças, os produtos que devem se destacar são brinquedos, roupas, calçados, jogos, celulares, chocolates e doces, além de programas de lazer e entretenimento em família, que vêm ganhando força e ajudam a movimentar outros setores da cadeia produtiva local.
 (Alfredo Risk)

Intenção de compra – Segundo o levantamento, 72% dos consumidores de Ribeirão Preto e região pretendem comprar ao menos um presente no Dia das Crianças, em 2025. Em nível Brasil, a média é de 70% conforme levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e SPC Brasil/Offerwise Pesquisas.

“Mesmo assim, percebemos o consumidor bastante cauteloso e buscando a melhor relação custo-benefício. Muitos vão optar por um presente mais simples agora já buscando economizar para investir um pouco mais nas compras de Natal*”, afirma Galli.

Mais procurados – No Dia das Crianças, os produtos que devem se destacar são brinquedos, roupas, calçados, jogos, celulares, chocolates e doces, além de programas de lazer e entretenimento em família, que vêm ganhando força e ajudam a movimentar outros setores da cadeia produtiva local.



Dói no bolso – A inflação em patamares ainda elevados se reflete diretamente nos preços dos itens mais ligados ao Dia das Crianças. Pesquisa da CNC (Confederação Nacional do Comércio) mostra que o preço médio da cesta composta por onze grupos de bens e serviços relacionados à data apresente variação de +8,5% em relação ao mesmo período de 2024 que, por sua vez, já tinha registrado uma aceleração de +3,1% na comparação a 2023.

Trata-se da maior variação desse conjunto de bens e serviços, desde 2022 (+9,9%). 

O avanço médio de preços deve ser puxado por alimentos, como chocolates (+24,7%), doces (+13,9%) e lanches (+10,9%). Itens considerados carros-chefes de vendas, nessa data, como brinquedos e artigos de vestuário, tendem a registrar variações menores.

“Os preços subiram e o poder de compra do consumidor diminuiu, cenário agravado pelos altos patamares de inadimplência e de endividamento das famílias brasileiras”, diz Galli. 

“Esse conjunto de fatores fez o consumo desacelerar. Entramos no último trimestre de 2025 e, mais do que nunca, os empreendedores terão de apostar suas fichas nas últimas datas comemorativas do calendário varejista: Dia das Crianças, Black Friday e Natal. A hora é agora!”, finaliza Diego Galli Alberto.

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