A arrancada dos preços do petróleo com sanções de Estados Unidos e União Europeia à Rússia levou a uma rodada de valorização de divisas emergentes e de países exportadores de commodities nesta quinta-feira, 23 de outubro.
Com mínima de R$ 5,3784, o dólar à vista encerrou a sessão em queda de 0,20%, cotado a R$ 5,3861 Termômetro do comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY oscilou pouco ao longo do dia e apresentava ligeira alta no fim da tarde, pouco abaixo do limiar dos 99,000 pontos.
Desfecho das negociações comerciais sino-americanas, com o encontro entre os presidente Donald Trump e Xi Jinping na próxima semana, e o “apagão” de dados nos EUA na esteira do shutdown afetaram o mercado. O dólar avança 1,19% em outubro. Recua 0,36% na semana, após terminar a passada com perdas de 1,78%, depois de ter avançado 3,13% na anterior, quando tocou o nível de R$ 5,50, nos maiores níveis desde o início de agosto.
Encerrou setembro em baixa de 1,85%. Cai 12,87% no ano, após fechar 2024 com alta de 27,34%. O Ibovespa – índice de referência da B3 – fechou em alta de 0,59%, aos 145.720,98 pontos, maior nível desde 30 de setembro.
A valorização foi puxada pela disparada superior a 5% do petróleo depois que Estados Unidos e União Europeia anunciaram novas sanções contra a Rússia. O giro financeiro somou R$ 19,14 bilhões, abaixo da média diária de R$ 23 bilhões. Na semana, ainda sobe 1,62%, após recuperação de 1,93% na passada em relação ao nível de encerramento do dia 10 (queda de 2,44%).
Recua 0,34% em outubro. Encerrou setembro em alta de 3,40%, seu melhor desempenho para o mês desde 2019 (então em alta de 3,57%). Registra alta de 21,03% no ano, após queda de 12,75% em 2024.

