Tribuna Ribeirão
Economia

BNDES já aprovou R$ 
5,3 bi do Plano Brasil


Fernando Frazão/Ag.Br. 
BNDES já aprovou R$ 5,3 bilhões em crédito do Plano Brasil Soberano para socorro a empresas afetadas pelo tarifaço do presidente Donald Trump

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta quinta-feira, 23 de outubro, já ter aprovado R$ 5,3 bilhões em crédito do Plano Brasil Soberano para socorro a empresas afetadas pelo tarifaço do presidente norte-americano, Donald Trump.

O montante se refere a 371 operações, sendo R$ 2,86 bilhões na linha Capital de Giro, que destina recursos a gastos com despesas operacionais, outros R$ 2,39 bilhões na linha Giro Diversificação, que visa a busca de novos mercados para exportações, e R$ 52,46 milhões na linha Bens de Capital.

As aprovações foram destinadas a empresas da indústria de transformação, com R$ 4,38 bilhões; comércio e serviços, com R$ 468 milhões; agropecuária, com R$ 336 milhões; e indústria extrativa, com R$ 127 milhões.

“O BNDES mantém o compromisso de apoiar as empresas brasileiras afetadas pelo tarifaço. A determinação do presidente Lula é preservar os empregos e fomentar o desenvolvimento de novos mercados para as exportações prejudicadas”, declarou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em nota distribuída à imprensa.

O presidente americano, Donald Trump, assinou no dia 30 de julho a ordem executiva que instituiu a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros nos Estados Unidos a partir de 6 de agosto. – geral de 10% e adicional de 40% direcionada apenas ao Brasil.

A medida veio acompanhada de uma lista de isenções de quase 700 itens, com alívio a setores como o de suco de laranja e o de fabricação de aeronaves. Cerca de 3,8 mil itens brasileiros estão sujeitos à sobretaxa de 50%.

O presidente americano, Donald Trump, assinou no dia 30 de julho a ordem executiva que instituiu a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros nos Estados Unidos a partir de 6 de agosto. – geral de 10% e adicional de 40% direcionada apenas ao Brasil.

A medida veio acompanhada de uma lista de isenções de quase 700 itens, com alívio a setores como o de suco de laranja e o de fabricação de aeronaves. 

O encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump foi agendado para o fim da tarde de domingo, 26 e outubro, em Kuala Lumpur, na Malásia, durante a cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) – início da manhã do mesmo dia no Brasil.

Na segunda-feira (20), o Itamaraty havia adiantado que a reunião poderia ocorrer no domingo. Autoridades atualmente discutem a realização da reunião entre os dois no país asiático, informa a mídia dos EUA.

O governo brasileiro ainda não confirmou oficialmente o encontro, uma vez que o anúncio também não foi feito pela Casa Branca. 

Lula e Trump se encontraram pessoalmente pela primeira vez durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, de forma breve.

Em seguida, conversaram por telefone, ocasião em que Lula teria pedido a Trump que revisse a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros – geral de 10% e adicional de 40% direcionada apenas ao Brasil.

A medida veio acompanhada de uma lista de isenções de quase 700 itens, com alívio a setores como o de suco de laranja e o de fabricação de aeronaves. Além do tema tarifário, também deve entrar na pauta a escalada das tensões entre os Estados Unidos e dois países da América Latina – Venezuela e Colômbia.

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