Tribuna Ribeirão
Economia

Mercado prevê 
IPCA em 4,55%

Rodolfo Buhrer/Reuters
A mediana de superávit comercial em 2025 permanece em US$ 61,99 bilhões

A mediana do relatório Focus para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025 recuou de 4,56% para 4,55%. Há quatro semanas estava em 4,80%. Está apenas 0,05 ponto percentual acima do teto da meta, de 4,50%. Considerando só as 90 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, caiu de 4,53% para 4,51%, segundo o Banco Central (BC).

A projeção para o IPCA de 2026 permanece em 4,20%. Há um mês, era de 4,28%. Considerando apenas as 89 estimativas atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana segue em 4,20%.

O Banco Central espera que o IPCA some 4,8% em 2025 e 3,6% em 2026, conforme a trajetória divulgada no último ciclo de comunicação do Comitê de Política Monetária (Copom).

No horizonte relevante, o primeiro trimestre de 2027, o colegiado espera que a inflação em doze meses seja de 3,4%. 

Na última decisão, o comitê manteve a taxa Selic em 15%. O colegiado, no entanto, reafirmou que o cenário é marcado por elevada incerteza, o que exige cautela na condução da política monetária. A partir deste ano, a meta de inflação é contínua, com base no IPCA acumulado em doze meses. 

O centro é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto porcentual para mais ou para menos.

Se o IPCA ficar fora desse intervalo por seis meses consecutivos, considera-se que o BC perdeu o alvo. A mediana do Focus para a inflação de 2027 oscilou de 3,82% para 3,80%. A projeção para o IPCA de 2028 caiu de 3,54% para 3,50%.

A mediana do relatório Focus para a inflação suavizada nos próximos doze meses permanece em 4,06%. Um mês antes, era de 4,21%.

Essa medida ganhou importância nas análises do mercado após a regulamentação da meta de inflação contínua, válida a partir deste ano.

As medianas do relatório Focus indicam que o IPCA deve acumular alta de 0,86% no trimestre de outubro a dezembro. A projeção para outubro permanece em 0,16%, e para novembro oscilou de 0,21% para 0,20%.

Para dezembro, passou de 0,51% para 0,50%. Um mês antes, eram de 0,30%, 0,25% e 0,49%, nesta ordem.

Administrados – A mediana do relatório Focus para a inflação de preços administrados em 2025 subiu de 4,92% para 4,95%. Um mês antes, estava em 4,81%.

A projeção para 2026 passou de 3,89% para 3,87% Quatro semanas antes, era de 3,97%. O Banco Central espera inflação de 4,3% para os preços administrados em 2025 e de 3,8% em 2026, conforme o último comunicado do Copom.

IGP-M – A mediana do relatório Focus para o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de 2025 passou de inflação de 0,49% para deflação de 0,20%. Um mês antes, era de inflação de 0,96%. A projeção para 2026 segue positiva, mas diminuiu de 4,20% para 4,08%.

Quatro semanas antes era de 4,20%.

Os índices gerais de preços, da Fundação Getulio Vargas (FGV), medem um agregado da inflação para três grupos: produtores (atacado, com impacto do câmbio e da variação e commodities), com peso de aproximadamente 60%; consumidores, com 30%; e construção, 10%.



Selic – A mediana do relatório Focus para a Selic no fim de 2025 permanece em 15% pela 19ª semana consecutiva, após o Copom ter mantido os juros neste nível na mais recente reunião, em 17 de setembro.

Considerando apenas as 77 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a mediana para a Selic no fim deste ano também segue em 15,00%. 

A mediana para a Selic no fim de 2026 segue em 12,25% pela sexta semana consecutiva.

Levando em conta apenas as 76 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa intermediária caiu de 12,25% para 12,00. Para o fim de 2027 continua em 10,50% pela 38ª semana seguida. A mediana para a Selic no fim de 2028 se manteve em 10% pela 45ª semana consecutiva.

PIB – A mediana do relatório Focus para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2025 permanece em 2,16%, mesma leitura de um mês atrás.

Considerando apenas as 50 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, mais sensíveis a novidades, a estimativa passou de 2,15% para 2,17%.

O Banco Central (BC) reduziu a sua estimativa de crescimento da economia brasileira este ano, de 2,1% para 2,0%, no Relatório de Política Monetária (RPM) do terceiro trimestre. A estimativa intermediária do Focus para o crescimento da economia brasileira em 2026 segue em 1,78%. Um mês antes, era de 1,80%.

Considerando só as 48 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, passou de 1,77% para 1,75%.

A mediana para o crescimento do PIB de 2027 subiu de 1,83% para 1,90%. Quatro semanas antes, era de 1,90%. A estimativa intermediária para 2028 ficou estável, em 2,00%, pela 86ª semana seguida.

Dólar – A mediana do relatório Focus para a cotação do dólar no fim de 2025 permanece em R$ 5,41. Um mês antes, era de R$ 5,45. A estimativa intermediária para o fim de 2026 continua em R$ 5,50. Um mês antes, era de R$ 5,53. A projeção para a moeda americana no fim de 2027 segue em R$ 5,50.

Quatro semanas atrás, era de R$ 5,56. A estimativa para o fim de 2028 está em R$ 5,50. Um mês antes, era de R$ 5,56.

A mediana de superávit comercial em 2025 permanece em US$ 61,99 bilhões. Um mês antes, era de US$ 64,40 bilhões. A projeção para o superávit comercial de 2026 passou de US$ 65,80 bilhões para US$ 66,00 bilhões. Um mês antes, era de US$ 67,35 bilhões.

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