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Casamentos religiosos recuam no país

Casamento Comunitário Porcentagem de pessoas vivendo em união consensual subiu de 28,6% para 38,9%, tornando-se a forma mais frequente no Brasil

Os brasileiros estão deixando de lado o casamento religioso e preferindo o registro civil ou apenas a união consensual – que hoje, pela primeira vez, é modalidade mais frequente no país. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 5 de novembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como parte da pesquisa Nupcialidade e Família, com números do Censo 2022.

De acordo com os novos números, em 2022, 51,3% da população com dez anos ou mais do país viviam em união conjugal; uma porcentagem praticamente igual à registrada em 2010 (50,1%). Entretanto, nas últimas duas décadas, houve uma alteração significativa na escolha do arranjo conjugal.

Entre 2000 e 2022, a porcentagem de brasileiros casados no religioso e no civil recuou 11,5 pontos percentuais, passando de 49,4% para 37,9%. A proporção de casamentos somente no civil cresceu de 17,5% para 20,5% no mesmo período. 

Já a porcentagem de pessoas vivendo em união consensual subiu de 28,6% para 38,9%, tornando-se a forma de união mais frequente no Brasil. A união consensual é mais frequente na população até os 39, mostrando que se trata de uma escolha, sobretudo, dos mais jovens, segundo os pesquisadores. 

Por outro lado, o casamento no religioso e no civil é mais frequente entre aqueles com mais de 40 anos. O casamento no religioso e no civil também é a opção mais frequente entre as faixas de rendimento domiciliar acima de um salário mínimo, enquanto a união consensual é a primeira escolha entre os mais pobres.

O número de brasileiros que vivem sozinhos aumentou nas últimas duas décadas, mas está muito abaixo do registrado em diversos outros países do mundo. A maioria da população do país (80,9%) vive com pelo menos um cônjuge ou um parente. Entre 2010 e 2022, o número de domicílios brasileiros em que vivia apenas uma pessoa passou de 12,2% para 19,1%.

A título de comparação, o IBGE compilou alguns dados de países estrangeiros, onde a realidade domiciliar é bem diferente da brasileira. Na Finlândia, por exemplo, a porcentagem de pessoas que vivem sozinhas é de nada menos que 45,34%. No Reino Unido, os solitários representam 30%, enquanto nos Estados Unidos, 27,5%. Os números de outros países só começam a ficar mais parecidos com os nossos na América Latina. Na Argentina, os lares formados por uma só pessoa representam 16,2%. No México, são somente 12,4%.
Novos dados do Censo 2022 revelam que a porcentagem de pessoas vivendo em união conjugal aumentou ligeiramente nas últimas décadas, passando de 49,5% em 2000 para 51,3% em 2022. Por outro lado, a porcentagem de pessoas que se separou passou de 11,9% para 18,6%. O grupo de pessoas que nunca viveu em união conjugal passou de 38,6% para 30,1%.

Os novos dados mostram uma mudança significativa no principal responsável pela família, mostrando que as mulheres têm uma participação cada vez maior no sustento dos lares. De 2000 para 2022, o percentual de famílias com responsáveis do sexo masculino recuou de 77,8% para 51,2%. Já o percentual de famílias cujo responsável era mulher cresceu de 22,2% para 48,8%.



Porcentagem de pessoas vivendo em união consensual subiu de 28,6% para 38,9%, tornando-se a forma mais frequente no Brasil



Os brasileiros estão deixando de lado o casamento religioso e preferindo o registro civil ou apenas a união consensual – que hoje, pela primeira vez, é modalidade mais frequente no país. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 5 de novembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como parte da pesquisa Nupcialidade e Família, com números do Censo 2022.

De acordo com os novos números, em 2022, 51,3% da população com dez anos ou mais do país viviam em união conjugal; uma porcentagem praticamente igual à registrada em 2010 (50,1%). Entretanto, nas últimas duas décadas, houve uma alteração significativa na escolha do arranjo conjugal.

Entre 2000 e 2022, a porcentagem de brasileiros casados no religioso e no civil recuou 11,5 pontos percentuais, passando de 49,4% para 37,9%.

A proporção de casamentos somente no civil cresceu de 17,5% para 20,5% no mesmo período. 

Já a porcentagem de pessoas vivendo em união consensual subiu de 28,6% para 38,9%, tornando-se a forma de união mais frequente no Brasil. A união consensual é mais frequente na população até os 39, mostrando que se trata de uma escolha, sobretudo, dos mais jovens, segundo os pesquisadores.

Por outro lado, o casamento no religioso e no civil é mais frequente entre aqueles com mais de 40 anos. O casamento no religioso e no civil também é a opção mais frequente entre as faixas de rendimento domiciliar acima de um salário mínimo, enquanto a união consensual é a primeira escolha entre os mais pobres.

O número de brasileiros que vivem sozinhos aumentou nas últimas duas décadas, mas está muito abaixo do registrado em diversos outros países do mundo. A maioria da população do país (80,9%) vive com pelo menos um cônjuge ou um parente. Entre 2010 e 2022, o número de domicílios brasileiros em que vivia apenas uma pessoa passou de 12,2% para 19,1%.

A título de comparação, o IBGE compilou alguns dados de países estrangeiros, onde a realidade domiciliar é bem diferente da brasileira. Na Finlândia, por exemplo, a porcentagem de pessoas que vivem sozinhas é de nada menos que 45,34%.

No Reino Unido, os solitários representam 30%, enquanto nos Estados Unidos, 27,5%. Os números de outros países só começam a ficar mais parecidos com os nossos na América Latina.

Na Argentina, os lares formados por uma só pessoa representam 16,2%. No México, são somente 12,4%.
Novos dados do Censo 2022 revelam que a porcentagem de pessoas vivendo em união conjugal aumentou ligeiramente nas últimas décadas, passando de 49,5% em 2000 para 51,3% em 2022. Por outro lado, a porcentagem de pessoas que se separou passou de 11,9% para 18,6%.

O grupo de pessoas que nunca viveu em união conjugal passou de 38,6% para 30,1%.

Os novos dados mostram uma mudança significativa no principal responsável pela família, mostrando que as mulheres têm uma participação cada vez maior no sustento dos lares. De 2000 para 2022, o percentual de famílias com responsáveis do sexo masculino recuou de 77,8% para 51,2%. Já o percentual de famílias cujo responsável era mulher cresceu de 22,2% para 48,8%.

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