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Dengue chega
 a 21.506 em Ribeirão

Freepik Aedes aegypti vem causando mortes em Ribeirão Preto

No ano passado, Ribeirão Preto registrou a maior epidemia de dengue da história considerando o número de casos registrados. A cidade fechou 2024 com 44.630 vítimas do mosquito Aedes aegypti – transmissor da doença, das febres chikungunya e amarela na área urbana e de zika –, maior volume da história da cidade.

Supera em 27,36% o recorde de 35.043 registrado em 2016. São 9.587 a mais.

Também soma 32.328 a mais que as 12.302 de 2023, aumento de 262,79%, segundo o Painel de Arboviroses da Secretaria Municipal da Saúde. Apesar de a prefeitura de Ribeirão Preto ter intensificado as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, já são mais de 21,5 mil casos neste ano.

Em 2025, até quarta-feira, 26 de novembro, já são 21.506 casos confirmados – além de 38.129 sob investigação –, contra 43.037 do mesmo período do ano passado (23 pessoas morreram neste intervalo de 2024), 21.531 a menos e queda de 50,03%. 

Em uma semana, mais oito pacientes procuraram atendimento na cidade, contra quatro do período anterior e bem inferior aos números de maio e abril, quando chegou a 1.162 e 1.738 em sete dias, respectivamente

Em outubro do ano passado não houve morte e a cidade registrou 439 ocorrências não fatais, contra 37 do décimo mês de 2025, sem óbito. São 402 a menos, queda de 91,57%. Subiu 19,35% em relação aos 31 de setembro, seis a mais. São sete casos em novembro.

Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, já são onze óbitos por causa da dengue neste ano. Ribeirão Preto registrou 26 mortes em decorrência de dengue no ano passado – 14 mulheres e doze homens. A cidade superou em 189% o número de mortes do período anterior. São 17 a mais que os nove de 2023. Desde 2013 já são 80 óbitos por dengue no município.

Regiões – Em 2025, dos 21.506 casos de dengue confirmados em Ribeirão Preto, 8.128 têm entre 20 e 39 aos, 5.792 pacientes têm entre 40 e 59 anos, 2.836 têm mais de 60 anos, 2.843 são do grupo de 10 a 19 anos, 1.180 são crianças de 5 a 9 anos, 593 têm entre 1 e 4 anos e 134 vítimas tem menos de 1 anos.

Neste ano, são 6.736 na Zona Leste, 5.070 na Oeste, 4.163 na Sul, 2.771 na Central e 2.765 na Norte de Ribeirão Preto, além de um caso ainda sem identificação de distrito.

Ribeirão Preto fechou 2023 com 12.302 casos de, 4.820 a mais que os 7.482 do período anterior, crescimento de 64,42%.

Em pouco mais de 16 anos, a cidade já registrou 227.001 casos de dengue. Foram contabilizadas 316 ocorrências de febre chikungunya em 2024, onze importadas. Uma pessoa morreu. No ano anterior, foram 121, sendo 107 autóctones. São 207 em 2025, cinco importados.

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