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Gatua Meeting reúne líderes do agronegócio para discutir Governança, Cibersegurança e Futuro Digital do Setor

O gatua Meeting reuniu mais de 120 executivos de aproximadamente 40 agroindústrias, consolidando-se como um dos eventos mais relevantes e curados do setor na região | Reprodução

O Dabi Business Park, em Ribeirão Preto, sediou nesta quinta-feira (27) mais uma edição do Gatua Meeting, fórum trimestral que reúne executivos, especialistas e empresas do agronegócio brasileiro para discutir temas estratégicos como governança corporativa, cibersegurança, inovação e transformação digital.

Voltado principalmente a CEOs, CFOs, CTOs, diretores e conselheiros de agroindústrias, cooperativas e usinas de bioenergia, o encontro reuniu mais de 120 executivos de aproximadamente 40 agroindústrias, consolidando-se como um dos eventos mais relevantes e curados do setor na região — e parte de um programa contínuo da Gatua para apoiar a profissionalização e o avanço tecnológico do agro brasileiro.

Governança e Cibersegurança: temas centrais para a competitividade do agronegócio

Durante os painéis, especialistas destacaram que governança e segurança da informação tornaram-se pilares essenciais para a competitividade das empresas do setor, especialmente diante do aumento de ataques cibernéticos, da regulamentação crescente e da complexidade operacional das cadeias produtivas.

Governança e segurança da informação tornaram-se pilares essenciais para a competitividade das empresas do setor sucroenergético

Segundo Alberto Klumb, conselheiro e sócio da Gatua, governança é hoje “o alimento da empresa; sem governança, a empresa não sobrevive”. Ele ressaltou que práticas estruturadas de governança reduzem riscos, fortalecem a conformidade e preparam organizações para ciclos de crescimento sustentável.

A cibersegurança, segundo Klumb, é indissociável desse processo: “Hoje, a informação vale mais do que muitos ativos físicos. Um vazamento pode paralisar uma operação industrial inteira — e isso já aconteceu com empresas do setor sucroenergético.”

Riscos internos e cultura organizacional: a dimensão humana da segurança

Bruno Barros, CEO da Gatua, destacou que riscos também podem surgir de dentro das organizações, seja por descuido, falha humana ou engenharia social: “Muitas vezes nem é má intenção. Pode ser um deslize: um computador desbloqueado, uma senha exposta, um e-mail aberto sem atenção.”

O fundador da Gatua, Carlos Barros, complementou reforçando a importância de criar uma cultura de proteção contínua: “Segurança não é só tecnologia. É comportamento, processo e disciplina.”

União do setor e evolução tecnológica: caminhos para reduzir desigualdades

Os executivos destacaram que discussões sobre governança, segurança e transformação digital vão além da eficiência empresarial: são temas estruturantes para o futuro do agronegócio e para o impacto social do setor no Brasil.

Quanto mais as agroindústrias investirem em tecnologia, dados, inovação e boas práticas, afirmam, maior será a competitividade global, a segurança das operações e a capacidade do setor continuar contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do país.

Agenda regulatória: temas discutidos no Congresso que impactam o setor

Embora não tenha participado do evento, o deputado federal Arnaldo Jardim — referência nacional na agenda de bioenergia — foi citado durante o encontro por sua atuação em projetos essenciais para o avanço do setor.

Palestrantes da Gatua afirmam que o compromisso com a segurança não apenas da tecnologia, mas do comportamento e disciplina | Foto: Pedro Ferro

Relator da Lei do Combustível do Futuro (Lei nº 14.993/2024), Jardim tem liderado iniciativas que estimulam a transição energética, ampliam o uso de etanol, biodiesel, diesel verde e biometano, e fortalecem a competitividade da bioenergia brasileira.

Atualmente, o deputado também é relator do PL nº 2.780/2024, que institui a Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos, fundamental para o desenvolvimento de tecnologias limpas e energias renováveis. A expectativa é que o relatório seja votado em dezembro.

 

Sobre a Gatua

Com 20 anos de história, 2.000 profissionais na rede e 150 executivos ativos de mais de 100 agroindústrias, a Gatua se tornou um ponto de encontro para quem lidera o agronegócio brasileiro. Nosso papel é simples: aproximar pessoas, compartilhar conhecimento e ajudar empresas a encontrarem as melhores soluções para seus desafios.

Hoje, fazemos isso de várias formas:

  • Comunidade Gatua (Líderes do Agro): um grupo selecionado de executivos que trocam experiências, aprendem juntos e têm acesso direto a conteúdos relevantes sobre tecnologia, gestão e inovação.
  • Gatua Meeting: encontros trimestrais com 150 a 170 executivos para discutir os temas mais importantes do setor.
  • Programas Digitais Semanais: webinars, podcasts e lives que mantêm a comunidade atualizada e conectada o ano inteiro.
  • Gatua Partners: programa que conecta fornecedores de soluções às agroindústrias de forma direta, organizada e transparente, facilitando oportunidades reais de negócio.

E a partir de 2026, ampliamos nossa atuação com dois projetos estratégicos:

  • Agro Data Hub: plataforma que reúne dados do setor para ajudar executivos a tomarem decisões melhores, com mais clareza e segurança.
  • Gatua Connect: ambiente digital onde executivos poderão encontrar e comparar fornecedores, acessar cases e se conectar diretamente com quem resolve seus problemas — tudo em um só lugar.

Em resumo: conectamos pessoas, compartilhamos conhecimento e criamos caminhos para que o agronegócio evolua com mais segurança, tecnologia e colaboração.

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