Clube fez trocas constantes em pouco mais de 6 anos, incluindo quatro interinos
Igor Ramos
Entra ano e sai ano, uma coisa o torcedor do Botafogo já sabe. Sob o comando da SA o clube vem se tornando um dos que mais trocam de treinadores por temporada. O que é um reflexo das campanhas ruins, especialmente na Série B, onde o clube invariavelmente luta contra o rebaixamento e não consegue se estabelecer ao menos na primeira parte da tabela, o popular G10.
Entre técnicos contratados efetivamente e interinos, o Botafogo tornou-se um dos clubes que mais trocaram de treinadores nos últimos anos. A estatística, baseada desde quando a Botafogo SA começou a gerir o clube, inclui 22 nomes de 2019 até 2025.
A máquina de moer treinadores teve início com a saída de Léo Condé, que havia entrado em outubro de 2017 e saiu em fevereiro de 2019, já sob o comando da SA. O treinador comandou o time no acesso da Série C para Série B.
O segundo nome sob o comando da nova direção foi de Roberto Cavalo, que entrou em fevereiro de 2019 e saiu em agosto de 2019, surpreendendo os torcedores , pois o time fazia boa campanha na segunda divisão do Brasileiro.
Em seu lugar, após a demissão, Hemerson Maria assumiu, entrando em agosto de 2019 e saindo em novembro do mesmo ano. O próximo da lista foi Wagner Lopes, que entrou em novembro e foi demitido em fevereiro de 2020.
Após campanhas ruins no Paulistão, que quase culminaram em rebaixamentos, as trocas continuaram.
Claudinei Oliveira chegou em fevereiro de 2020 e ficou até novembro.
Moacir Jr assumiu em seu lugar em novembro de 2020 e saiu em janeiro de 2021.
Alexandre Gallo assumiu em 29 de janeiro e foi desligado em 1 de abril. O polêmico Argel Fuchs entrou no seu lugar em 2 de abril e caiu em 17 de setembro, após eliminação na Série C.
Samuel Dias, que comandava base, foi o escolhido para ocupar a vaga, interinamente, comandando o time na Copa Paulista e até que em novembro de 2021, o Tricolor fechou com Leandro Zago , que ficou só até 23 de maio de 2022, quando deu lugar para Paulo Baier.
O técnico ficou até 21 de fevereiro deste ano, saindo sem motivos claros ou expostos ao torcedor. José Leão ocupou a vaga interinamente até a chegada de Adilson Batista. Neste mês, ele foi demitido e o clube trouxe Marcelo Chamusca. Com a saída de Chamusca Adalberto Baptista contratou o português Paulo Gomes.
Não durou muito. Logo o interino Flávio Tanajura assumiu, enquanto clube negociava com Zanardi
AllanAal foi o escolhido ate ser trocado por Ivan Izzo. Em paralelo, Régis Angeli foi chamado para comandar o time na Copa Paulista, tirando a dupla função de Izzo.
Campanhas que falam – Em pouco mais de 6 anos na direção do futebol, a SA acumulou um rebaixamento da Série B para Série C, e conduziu o clube de volta. No Paulista, um alento, pois o Botafogo acumula 17 anos de permanência sem queda.
No Paulista, manteve na Série A1, apesar de alguns riscos de queda e a não classificação para fases seguintes em alguns anos.
22 nomes em 6 anos incluindo interinos
Dos 22 treinadores que comandaram o Botafogo logo após seu aceso da Série c para a Série B, passando pelos campeonatos paulistas, somente quatro ocuparam a vaga interinamente e um (Régis Angeli) dirigiu o time na Copa Paulista deste ano. Veja quem passou pela degola na gestão SA
A Guilhotina botafoguense na era SA
Leo Condé
Roberto Cavalo
Hemerson Maria
Wagner Lopes
Claudinei Oliveira
Moacir Jr
Alexandre Gallo
Argel Fuchs
Samuel Dias (interino)
Alexandre Zago
Paulo Baier
José Leão (interino)
Adílson Batista
Marcelo Chamusca
José Leão (interino)
Paulo Gomes
Flávio Tanajura (interino)
Marcio Zanardi
Allan Aal
Ivan Izzo
Régis Angeli (Copa Paulista)
Claudio Tencati

