Tribuna Ribeirão
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Bancos não abrirão no feriado

Em 23 de maio de 1932, durante um protesto em São Paulo contra o governo de Getúlio Vargas, cinco pessoas morreram em confronto com membros da Legião Revolucionária (Reprodução)

Não haverá expediente nas agências bancárias do estado de São Paulo neste feriado da Revolução Constitucionalista de 1932, o Nove de Julho, data celebrada nesta quarta-feira (9) e que relembra o levante armado dos paulistas contra o governo de Getúlio Vargas (1930-1945).

Os serviços presenciais em bancos serão retomados na quinta-feira (20), de acordo com a Federação Brasileira de Bancos, que segue resolução do Banco Central. São mais de 220 unidades em Ribeirão Preto. A Febraban orienta os clientes dos bancos a utilizarem os canais digitais no dia em que não houver expediente nas agências.

Em paralelo, as contas de consumo e carnês com vencimentos no dia 9 poderão ser pagos no dia 10, sem acréscimo. Caso o vencimento não tenha sido ajustado pelo feriado, a federação orienta que o pagamento seja antecipado ou então, programado.

A decisão segue a resolução n.º 4.880, de 23 de dezembro de 2020, do Conselho Monetário Nacional (CMN), que não considera dias úteis para fins de operações bancárias sábados, domingos e feriados de âmbito nacional, bem como alguns pontos facultativos como a segunda e a terça-feira de carnaval.

Comércio – O Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão e Região (Sincovarp) – atende 43 cidades – e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL RP) anunciam que a abertura do varejo tradicional de rua será facultativa nesta quarta-feira, com horário especial das nove às 18 horas.

O atendimento nas lojas dos quatro shopping centers da cidade – Shopping Center Iguatemi, RibeirãoShopping, ShoppingSantaÚrsula e Novo Shopping – será das 14 às 20 horas. As praças de alimentação e de lazer podem funcionar das onze às 20 horas. O lojista que optar por abrir deve observar as regras previstas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Prefeitura e Estado –
As repartições públicas da prefeitura de Ribeirão Preto fecham às 18 horas desta terça-feira, 8 de julho, e só vão reabrir na quinta -feira, depois do feriado.  Os serviços essenciais serão mantidos e alguns órgãos municipais terão os horários de funcionamento alterados.

A Unidade Básica Distrital de Saúde (UBDS) Doutor Marco Antônio Sahão, na rua Franco da Rocha nº 1.270, Vila Virgínia, atenderá 24 horas. As três Unidades de Pronto Atendimento também. Já as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs) permanecerão fechadas.

As UPAs são a Doutor Luis Atílio Losi Viana (UPA Leste, avenida Treze de Maio nº 353, Jardim Paulistano), Nelson Mandela (UPA Norte, no Adelino Simioni, avenida General Euclides de Figueiredo nº 295 ) e Doutor João José Carneiro (UPA Oeste, no Sumarezinho, rua Teresina nº 678).

A Comissão Municipal de Defesa Civil atenderá em regime plantão 24 horas e só deve ser acionada em casos de enchentes, calamidades públicas ou desabamentos, pelo telefone 199. A coleta de lixo funcionará normalmente durante o feriado.

Bom Prato fecha O Poupatempo e o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) não abrem nesta quarta-feira, assim como os dois restaurantes da rede Bom Prato de Ribeirão Preto. As unidades Centro e Hospital das Clínicas não estão entre as 31 unidades que atendem ininterruptamente.

Saerp – O atendimento presencial da Secretaria Municipal de Água e Esgotos (Saerp), no Poupatempo, estará fechado na quarta-feira, voltando ao normal no dia seguinte. Como a Saerp oferece e cuida dos serviços essenciais, água e esgoto, os trabalhos seguem durante o feriado prolongado.

Porém, sob escala de plantão, sendo possível solicitar qualquer serviço pelo 0800-115 0 115, central de atendimento da Secretaria que funciona 24 horas. Também será possível obter informações e solicitar serviços rápidos no site da Saerp, em “serviços online”, no canto direito e inferior da tela, ou solicitar atendimento virtual pelo e-mail [email protected], não sendo necessário agendamento.

História – Em 23 de maio de 1932, durante um protesto em São Paulo contra o governo de Getúlio Vargas, cinco pessoas morreram em confronto com membros da Legião Revolucionária, grupo de apoio ao governo. Esse foi o estopim da Revolução.

Quatro dos mortos eram jovens estudantes que entraram para a história como um dos símbolos do movimento com as letras iniciais de seus nomes: Miragaia, Martins, Drausio e Camargo – MMDC, que ganhou apoio do povo paulista e de seus principais partidos.

Em 9 de julho, as forças paulistas, lideradas pelo general Isidoro Dias Lopes, tomaram o Estado e iniciaram a marcha para o Rio de Janeiro. O saldo oficial aponta para 934 mortos da Revolução, mas estimativas não oficiais consideram que os números foram bem maiores.

Apesar de ter sido derrotado no campo de batalha, politicamente o movimento atingiu seus objetivos. A luta pela constituição foi fortalecida, e em 1933 as eleições foram realizadas colocando o civil Armando Sales como governador do Estado.

Assim, a data é comemorada todos os anos. Com 72 metros de altura, o obelisco é o maior monumento de São Paulo (SP) e homenageia combatentes da revolução. O mausoléu guarda os corpos de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, além de outros 713 ex-combatentes.

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