Tribuna Ribeirão
Cultura

Bandalheira do Bem leva música e arte ao Palace

D ivulgação Show no Palace: mais do que um espetáculo cultural, a Bandalheira do Bem chega a Ribeirão Preto com a missão de unir arte e socioeducação

Mais do que um espetáculo cultural, a Bandalheira do Bem chega a Ribeirão Preto com a missão de unir arte e socioeducação. Em sua sétima temporada de apresentações gratuitas pelo interior paulista, o projeto desembarca nesta quarta-feira, 27 de agosto, às 9h30, no Centro Cultural Palace, na Sala dos Arcos, em uma apresentação aberta a estudantes, professores e ao público em geral.

A proposta não se limita ao palco: a cada música, dança ou performance circense, há também uma lição. O grupo transforma a arte em ferramenta pedagógica, estimulando a imaginação, a criatividade e o senso crítico do público infantojuvenil. “Nosso trabalho é mostrar que a cultura popular pode ser também um caminho para aprender e refletir. A arte é divertida, mas também é educativa e cidadã. É esse diálogo que sustenta a essência da Bandalheira do Bem”, explica o músico Dimi Zumquê, idealizador e coordenador do projeto.

O espetáculo mistura música, dança, artes circenses, ilusionismo e teatro e até este mês de agosto divulga a cultura em torno da festa junina, resgatando tradições culturais e ao mesmo tempo abrindo espaço para o aprendizado coletivo. Além do eixo temático, o roteiro inclui canções do cancioneiro popular, como Sítio do Pica-Pau Amarelo, Lindo Balão Azul e Piruetas, bem como cortejos musicais e performances que exploram a diversidade artística. 

Durante a apresentação, os artistas explicam os instrumentos, os sons e o contexto das músicas, criando um ambiente de aprendizado que dialoga com as salas de aula. A metodologia reforça a ideia de que arte e educação são inseparáveis. “Sempre acreditamos na arte como um ato formativo. O espetáculo é só o começo: a cada interação, reforçamos valores como respeito, cooperação, criatividade e pertencimento”, destaca Zumquê.

O elenco traduz bem essa proposta socioeducativa, por sua diversidade de linguagens e perfis. Além de Dimi Zumquê, integram a trupe os músicos Alessandra Freire, Eder Bortolato, Tales Gonzales, Michael Toro, Erick Ferreira, Pedrinho Brown e Renato Xexéu, além das jovens cantoras Luisa Farias e Julia Lilás, que ampliam a identificação com o público estudantil.

A multiartista Ju Cadeco leva ao palco sua bagagem no teatro, estimulando a empatia e a reflexão, enquanto o mágico Jhungors traduz a pedagogia em ilusionismo, despertando a curiosidade crítica das crianças e adolescentes. A dança, dirigida pelo premiado coreógrafo Alexandre Snopp, completa o conjunto, incentivando improviso, desenvoltura e interação ativa com a plateia.

Ao circular por cidades do interior paulista, a Bandalheira do Bem reafirma o papel da cultura como direito social e como caminho de transformação. “Não se trata apenas de entreter, mas de contribuir para a formação de cidadãos maisconscientes e conectados com a diversidade cultural brasileira”, explica Zumquê.

O projeto é uma realização da Zumquê Produções, com apoio do Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo (ProAC ICMS) e patrocínio das empresas Açúcar Caravelas, Colombo Agroindústria e Grupo Imediato. O Centro Cultural Palace fica na rua Álvares Cabral nº 322.

Postagens relacionadas

Carlos Santana se apresenta nos 50 anos de Woodstock

Redação 1

O adiamento da Bienal

Redação 1

Vin Diesel revela data da estreia de ‘Velozes e Furiosos 10 – Parte 2’

William Teodoro

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade. Aceitar Política de Privacidade

Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com