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Brasil investiga nove focos de gripe aviária 

O Brasil já realizou mais de 2.500 investigações de suspeitas de gripe aviária desde maio de 2023, quando houve a primeira ocorrência em ave silvestre (Freepick)  

Há nove investigações de suspeita de gripe aviária (influenza aviária de alta patogenicidade, H5N1) no país, conforme atualização mais recente da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), às 19 horas desta quarta-feira, 21 de maio.  
 
As investigações estão em andamento com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo. De acordo com os dados da plataforma, duas são em plantas comerciais: em uma granja de pintainhos de cinco dias em Ipumirim (SC) e em um abatedouro de aves em Aguiarnópolis (TO).  
 
Outras cinco suspeitas são investigadas em aves de subsistência em Triunfo (RS), em Gaurama (RS), em Chapecó (SC), em Salitre (CE) e em Eldorado do Carajás (PA). Duas suspeitas de doença em aves silvestres também são investigadas, sendo uma na espécie jaçanã em Derrubadas (RS) e outra em Garopaba (SC) em aves da espécie quero-quero. 
 
Essas investigações são corriqueiras no sistema de defesa agropecuária nacional, já que a notificação é obrigatória. A influenza aviária de alta patogenicidade (vírus H5N1) é uma doença de notificação obrigatória imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal do país.  
 
Produtores rurais, técnicos, proprietários, prestadores de serviço, pesquisadores e demais envolvidos com a criação de animais devem notificar imediatamente os casos suspeitos da doença ao Serviço Veterinário Oficial (SVO).  
 
O Brasil já realizou mais de 2.500 investigações de suspeitas de gripe aviária desde maio de 2023, quando houve a primeira ocorrência em ave silvestre, segundo o Ministério da Agricultura. Até o momento, há um caso confirmado de gripe aviária em granja comercial, em Montenegro, em um matrizeiro de aves na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.  
 
No total, o Brasil já registrou 164 casos da doença em animais silvestres (sendo 160 em aves silvestres e 4 em leões-marinhos), três focos em produção de subsistência, de criação doméstica, e um em produção comercial, somando 168 ao todo no país. 
 
A Rússia flexibilizou as suspensões sobre a importação de frango brasileiro, proibindo, a partir de agora, apenas a importação de carne de aves e derivados do Rio Grande do Sul, segundo informações do Ministério da Agricultura. A decisão foi comunicada pelo Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia ao Ministério da Agricultura. 
 
O protocolo acordado entre Brasil e Rússia no certificado sanitário internacional previa a suspensão das compras de frango brasileiro de todo o território nacional em caso de gripe aviária, mas as autoridades russas optaram pela redução das restrições. A medida se estende aos demais países da União EuroAsiática (Rússia, Belarus, Armênia e Quirguistão). 
 
Filipinas e Jordânia também suspenderam as importações de carne de aves de todo o Brasil, informou o Ministério da Agricultura em nota divulgada nesta quarta-feira. Ao todo, as exportações de carne de frango de todo o território brasileiro estão suspensas para 21 destinos, segundo levantamento mais recente do Mapa.  
 
Estão pausados temporariamente os embarques de produtos avícolas brasileiros para China, União Europeia, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, África do Sul, União EuroAsiática (Rússia, Belarus, Armênia e Quirguistão), Peru, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Bolívia, Sri Lanka, Paquistão, Filipinas e Jordânia, conforme o levantamento da pasta. 
 
As suspensões ocorrem após a confirmação de um caso de gripe aviária em granja comercial no Rio Grande do Sul na última sexta-feira (16). A lista inclui as nações que suspenderam as importações de produtos avícolas do Brasil e para os quais o Brasil interrompeu a certificação das exportações conforme prevê o acordo sanitário estabelecido com cada país. 
 
Há ainda mercados para os quais estão restritas as exportações de produtos avícolas do Rio Grande do Sul. É o caso do Reino Unido, Bahrein, Cuba, Macedônia, Montenegro, Casaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão e Ucrânia.  
 
O Japão, por sua vez, suspendeu as compras de carne de frango e derivados do município de Montenegro (RS), onde o foco da doença foi detectado. Para a Arábia Saudita, também estão suspensas as exportações de frango brasileiro proveniente do município de Montenegro, conforme prevê o protocolo acordado pelos países. 
 
Já os protocolos acordados entre Brasil e Cingapura, Hong Kong, Argélia, Índia, Lesoto, Mianmar, Paraguai, São Cristóvão e Nevis, Suriname, Usbequistão, Vanuatu e Vietnã preveem a regionalização dos embarques para um raio de dez quilômetros do foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP). 
 

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