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Brasil tem 34 casos de coronavírus

© Reuters/Adriano Machado/Direitos Reservados

O número de casos con­firmados de novo coronavírus (Covid-19) no Brasil subiu de 25 para 34 nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde nesta terça-feira, 10 de março. Os pacientes estão em São Paulo (19), Rio de Janeiro (oito), Bahia (dois), Minas Gerais (um), Espí­rito Santo (um), Rio Grande do Sul (um), Distrito Federal (um) e Alagoas (um).

A contaminação voltou a subir após ter ficado estável de domingo (8) para segunda-feira (9). O número de casos suspei­tos do novo vírus caiu de 930 para 893. Os estados com mais pessoas monitoradas por possi­bilidade de estarem infectados são o de São Paulo (302), Mi­nas Gerais (122), Rio de Janeiro (199) e Rio Grande do Sul (70).

No recorte por região, o Sudeste concentra o maior nú­mero de pacientes com suspei­tas (544), seguido do Sul (145) e Nordeste (111). O ministé­rio já descartou 780 análises de novo coronavírus. O Rio Grande do Sul entrou ontem na lista de estados com casos confirmados. O paciente é um homem de 60 anos que esteve em Milão, na Itália. Ele vive em Campo Bom, na região do Vale dos Sinos, a cerca de 55 quilômetros de Porto Alegre.

Apenas três estados não têm casos confirmados ou sus­peitos: Roraima, Amapá e To­cantins. O Maranhão, que es­tava nesta condição até ontem, registrou dois casos suspeitos e dois pacientes com a infecção descartada. No Distrito Fede­ral, a paciente infectada após uma viagem para o Reino Uni­do está internada no Hospital Regional da Asa Norte (Hran).

Segundo a Secretaria de Saú­de do DF, ela apresenta quadro grave e instável e teve piora des­de ontem, com febre e síndrome respiratória aguda severa. Além disso, o marido foi obrigado – após decisão judicial – a re­alizar teste para a doença e se manter isolado, o que confor­me a secretaria foi cumprido. Ainda não há resposta sobre o resultado do exame.

Coronavírus no mundo
O Ministério da Saúde também divulgou a atualiza­ção dos casos de Covid-19 em todo o mundo, considerando informações até o fim da tar­de. No total, foram mapeados 109,5 mil casos, além de 3,8 mil mortes. A taxa de letalida­de, que estava em 3,39%, subiu para 3,48% em comparação com o balanço anterior, com contabilizações de domingo.

A China concentra o maior número de casos (80,9 mil), seguida da Coreia do Sul (7,38 mil), Itália (7,37 mil), Irã (6,5 mil) e França (1,1 mil). Já no tocante às taxas de letalidade, os Estados Unidos lideram (5,16%), seguidos da Itália (4,96%), China (3,86%) e Irã (2,95%).
Medidas
Dos casos confirmados no Brasil, 28 foram infectados em viagens ao exterior e seis foram oriundos da chamada transmis­são local – quando uma pessoa infectada que está no país con­tamina outra. Com a dissemi­nação, não será mais feito o mo­nitoramento de quem chega ao Brasil de países específicos, mas de voos de toda a América do Norte, Europa e Ásia.

Além destes, serão moni­torados viajantes que vem da Austrália, Argélia e Equador. Pa­cientes com resultados negativos para outros vírus também devem ser testados para o Covid-19. De acordo como Ministério da Saú­de, 90% dos casos podem ser tratados em casa ou em postos de saúde. Visando reforçar esses locais, o governo anunciou que estenderá o programa “Saúde na Hora”, dando incentivos a mu­nicípios para investimento em unidades de saúde com uma ou duas equipes. A estimativa é que sejam aplicados até R$ 900 mi­lhões na iniciativa, denominada “Saúde na Hora 2.0”.

Mas para o atendimento em hospitais, o ministério in­formou que pretende agilizar a habilitação de leitos como for­ma de melhoria da estrutura de atendimento. Uma alterna­tiva em casos de esgotamento da capacidade das unidades em locais específicos poderá ser a locação de leitos.

De acordo com o secretá­rio-executivo da pasta, João Ga­bbardo dos Reis, a liberação de verbas para o “Saúde na Hora 2.0” e para a implantação de lei­tos será analisada considerando o risco de disseminação do novo coronavírus na cidade ou esta­do. “Estamos trabalhando com recursos a partir da necessidade. Ele vai ser liberado a medida que nós tivermos casos”, explicou durante entrevista coletiva.

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