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Cabeleireira é presa por vender canetas emagrecedoras em salão de beleza

Ela anunciava os produtos em redes sociais e há suspeitas de que também fizesse aplicações; um dos remédios não tem registro na Anvisa

Cabeleireira investigada por vender canetas emagrecedoras e por aplicar medicamento sem autorização e sem comprovação de procedência vai ficar em prisão domiciliar (Foto: Redes Sociais)

Por: Adalberto Luque

Uma mulher foi presa na terça-feira, 21 de outubro, após ser flagrada com canetas emagrecedoras e seringas em seu salão de beleza, em Jaboticabal, cidade da região metropolitana de Ribeirão Preto. O material estava guardado dentro de um freezer no local.

De acordo com o Setor de Investigação Geral (SIG) da Delegacia de Polícia de Jaboticabal, as investigações começaram após denúncias de que um salão de beleza estaria comercializando e possivelmente aplicando medicamentos para emagrecimento de forma irregular.

Laís Samara Alonso usava suas redes sociais para divulgar os produtos e afirmava ser possível perder até 30 quilos em poucos meses. As publicações incluíam fotos mostrando o antes e o depois de supostas clientes, todas com aparência mais magra após o “tratamento”.

Nas redes sociais, mulher prometia resultados expressivos, com perda corporal de até 30 quilos em poucos meses (Fotos: Redes Sociais)

Os policiais acionaram o Setor de Vigilância Sanitária da Prefeitura de Jaboticabal para acompanhar a ocorrência. No local, encontraram caixas recém-abertas com seringas, ampolas e embalagens de medicamentos identificados como Mounjaro, Zepitida e Retatrutide — este último ainda em fase experimental e sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que caracteriza risco sanitário e possível crime contra a saúde pública.

Em um dos cômodos do salão, os agentes localizaram um frigobar usado para armazenar as canetas emagrecedoras. No mesmo compartimento, havia também alimentos.

Medicamentos foram apreendidos e serão descartados pela Vigilância Sanitária (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

A presença das seringas indica que a cabeleireira poderia realizar as aplicações, hipótese que ainda é apurada pela polícia. Todo o material foi apreendido e será descartado pela Vigilância Sanitária do município.

Além da proibição da venda de medicamentos sem procedência comprovada, o armazenamento também foi considerado inadequado. A mulher afirmou ter adquirido os produtos de um fornecedor no estado de Goiás, mas não apresentou notas fiscais.

Laís foi presa em flagrante pelo comércio irregular de substâncias sujeitas a controle especial. Encaminhada à cadeia pública de Pradópolis, na mesma região, permanece à disposição da Justiça. A reportagem não conseguiu localizar sua defesa. As investigações continuam, inclusive para identificar o fornecedor do material apreendido.

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