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Câmara deve reeleger Mesa Diretora

Como previsto, eleição da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal de Ribeirão Preto também manteve todos os outros integrantes da atual composição (foto: Thaisa Coroado/Câmara)

Eleição da Mesa Diretora será nesta quarta-feira (26); Tribuna apurou que Isaac Antunes e os quatro integrantes devem permanecer nos cargos



A Câmara de Ribeirão Preto deverá reeleger todos os integrantes da atual Mesa Diretora. A eleição que irá definir o colegiado acontece nesta quarta-feira, 26 de novembro, última sessão do mês, conforme determina a Lei Orgânica do Município (LOM).

Segundo apuração do Tribuna, o pleito servirá apenas para sacramentar os nomes dos atuais componentes.

De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, a continuidade do grupo foi discutida e acordada em reunião realizada na segunda-feira (24) pela base que dá sustentação ao presidente Isaac Antunes (PL) e ao prefeito Ricardo Silva (PSD), composta por 17 dos 22 parlamentares.

Será o terceiro mandato consecutivo de Isaac Antunes como presidente.

Além dele, a atual Mesa Diretora conta com Igor Oliveira (MDB, primeiro vice-presidente), Maurício Gasparini (União Brasil, segundo vice), Danilo Scochi (MDB, primeiro secretário) e Lincoln Fernandes (PL, segundo secretário).

Já os vereadores de oposição ainda não divulgaram se lançarão candidato próprio, mas a chance de vitória sem acordo com a situação é ínfima.

A base oposicionista tem apenas três integrantes, todas petistas: Duda Hidalgo, Perla Müller e Judeti Zilli (Coletivo Popular).

Maior visibilidade – A partir do próximo ano, a Mesa Diretora deverá dar mais visibilidade aos integrantes, ajudando a divulgar a imagem deles e principalmente de quem pretende ser candidato a deputado federal ou estadual nas eleições marcadas para outubro.

Entre os nomes cotados para a disputa estão Isaac Antunes, Lincoln Fernandes (PL), Maurício Gasparini (União Brasil) e Duda Hidalgo (PT). Essa maior visibilidade será consequência da mudança, a partir de dezembro, da emissora que transmitirá as sessões do Legislativo municipal.

Entre 2017 e 2024, a Câmara de Ribeirão Preto devolveu mais de R$ 108 milhões aos cofres do município, sendo a R$ 31.798.904,59 apenas no ano passado, o maior valor da história do Legislativo.

O custo per capta do Legislativo, em 2024, foi de R$ 70,21, segundo levantamento divulgado pelo próprio Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP). O valor é 0,62% superior aos R$ 69,78 de 2023, acréscimo de R$ 0,43.

O Legislativo de Ribeirão Preto utilizou neste período R$ 51.140.973,79 para os gastos de custeio, sem as despesas de capital. No ano anterior, foi de R$ 48.752.067,24. São R$ 2.388.906,55 a mais em 2024, alta de 4,90%. O valor per capita foi dividido pela população de 728.400 moradores, segundo o Censo Demográfico de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2023, foram considerados 698.642 habitantes. No levantamento intermediário feito pelo TCE, entre setembro de 2023 e agosto de 2024, o custo per capta era de R$ 73,34. Naquele período, foram gastos R$ 51.236.339,37, dividido pela população de 698.642 habitantes, segundo o Mapa das Câmaras, levantamento produzido pelo TCE.

Municípios com população equivalente à de Ribeirão Preto – entre 700 mil e 750 mil habitantes – têm custo per capita maior, como São José dos Campos R$ 92,45) e Santo André (R$ 109,87). “Esse resultado do TCESP comprova que temos uma das gestões mais econômicas entre os municípios do nosso porte”, diz o presidente da Câmara.

A Câmara de Ribeirão Preto começou o ano com nove novos vereadores na 19ª legislatura, que começa teve início 1º de janeiro de 2025 e termina em 31 de dezembro de 2028. O índice de renovação foi de 40,91% na eleição de 2024, bem acima da tradicional média de 30% dos últimos pleitos municipais.

Porém, três atuais parlamentares desistiram de tentar a reeleição e seis foram derrotados nas urnas. 

O recorde ainda pertence a 2016, quando apenas nove dos 22 vereadores da 16ª legislatura conseguiram a reeleição (40,91%), em meio ao escândalo da Operação Sevandija.

Treze foram reprovados, 48,15%. Naquele pleito a cidade elegeu 27 parlamentares para a 17ª legislatura, a única com tantas cadeiras. A partir de 2021, o Legislativo voltou a ter 22 cadeiras.

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