A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (17), quatro pessoas envolvidas no assassinato de um casal de Araraquara, em um crime que chocou a região pelo requinte de fraude e brutalidade. Segundo a investigação, os homicídios de José Eduardo Ometto Pavan, 69 anos, e Rosana Ferrari, 61, foram encomendados por dois advogados que aplicaram golpes milionários nas vítimas.

Rosana e José Eduardo foram executados com tiros no tórax (Arquivo pessoal)
Motivação: golpe de R$ 12 milhões
De acordo com a Polícia Civil, os advogados vinham aplicando sucessivos golpes contra o casal sob o pretexto de serviços jurídicos. A investigação apontou a falsificação de guias de pagamento, comprovantes de recolhimento judicial e até uma decisão forjada para simular despesas processuais, que somaram R$ 2,8 milhões. No total, o prejuízo estimado das vítimas gira em torno de R$ 12 milhões, incluindo bens imóveis.
De acordo com a Polícia Civil, os advogados vinham aplicando sucessivos golpes contra o casal sob o pretexto de serviços jurídicos. A investigação apontou a falsificação de guias de pagamento, comprovantes de recolhimento judicial e até uma decisão forjada para simular despesas processuais, que somaram R$ 2,8 milhões. No total, o prejuízo estimado das vítimas gira em torno de R$ 12 milhões, incluindo bens imóveis.
De acordo com a Polícia Civil, os advogados vinham aplicando sucessivos golpes contra o casal sob o pretexto de serviços jurídicos. A investigação apontou a falsificação de guias de pagamento, comprovantes de recolhimento judicial e até uma decisão forjada para simular despesas processuais, que somaram R$ 2,8 milhões. No total, o prejuízo estimado das vítimas gira em torno de R$ 12 milhões, incluindo bens imóveis.
Com a apropriação dos patrimônios, os advogados teriam encomendado a morte do casal para eliminar qualquer possibilidade de denúncia ou cobrança judicial. “Foi um crime premeditado e executado com frieza, após uma sequência de fraudes altamente articuladas”, disse um dos delegados responsáveis.
Execução e ocultação de cadáver
Os corpos do casal foram encontrados no domingo, 6 de abril, dois dias após saírem de Araraquara rumo a uma propriedade rural em São Pedro. Eles estavam dentro da caminhonete da família, abandonada na chácara. José Eduardo foi encontrado na cabine e Rosana, na caçamba, com o capô fechado. Ela estava com as mãos amarradas. Ambos apresentavam marcas de tiros no peito, confirmando a hipótese de execução.
Um parente afirmou que o veículo não poderia ter sido dirigido por nenhuma das vítimas. A polícia observou que o alarme da casa não foi desativado e o carro ainda carregava alimentos perecíveis, o que reforça que o casal nunca chegou a se instalar na propriedade.

Crimes e bloqueios
Os suspeitos vão responder por homicídio qualificado, estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso e ocultação de cadáver. A Justiça determinou ainda o sequestro de bens dos advogados e o bloqueio de contas bancárias dos quatro investigados.
As vítimas
José Eduardo era proprietário do sítio Pura Vida, voltado à produção rural em São Pedro. Rosana Ferrari era diretora de um educandário que atendia crianças da primeira infância.
A Polícia Civil segue investigando a eventual participação de outros envolvidos no esquema e não descarta novas prisões.
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