Por: Adalberto Luque
Elizabete Eugênio Arrabaça Garnica, de 67 anos, suspeita de ter matado a professora de pilates Larissa Talle Leôncio Rodrigues, de 37 anos, foi transferida de cadeia por motivos de saúde. Ela deixou a Cadeia Pública de São Joaquim da Barra (região metropolitana), onde estava presa desde 7 de maio, e seguiu para a Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu.
A mudança ocorreu na manhã desta terça-feira (3). No momento de sua prisão, em 6 de maio, Elizabete passou mal e foi internada em um hospital particular. Saiu no dia seguinte e foi para São Joaquim da Barra. Na cadeia, precisou sair três vezes para receber atendimento médico na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, por conta de problemas de hipertensão e diverticulite.
A defesa de Elizabete chegou a pedir mudança para prisão domiciliar, mas a Justiça entendeu que ela não cumpre requisitos para isso e negou o pedido. Todavia, autorizou a mudança para Mogi Guaçu, distante cerca de 200 km de Ribeirão Preto.

Elizabete e seu filho, o médico ortopedista Luiz Antônio Garnica, de 38 anos estão presos temporariamente. Eles são investigados pela morte de Larissa. A prisão temporária de mãe e filho termina em 5 de junho. Contudo, o delegado do caso, Fernando Bravo, pediu prorrogação por mais 30 dias. O Ministério Público de São Paulo concordou, mas agora cabe à Justiça acatar ou não um novo prazo de 30 dias de prisão temporária.
Entenda o caso
Larissa foi encontrada morta em seu apartamento, no Jardim Botânico, zona Sul de Ribeirão Preto, na manhã de 22 de março. Seu marido, o médico ortopedista Luiz Garnica, foi quem encontrou o corpo caído no banheiro.
No primeiro boletim de ocorrência do caso, ele disse ter chegado e encontrado a mulher desfalecida. Depois colocou-a na cama, acionou a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas ela já estava morta e não reagiu aos estímulos.

O exame necroscópico foi inconclusivo em relação à causa da morte, mas exame toxicológico apontou que a professora foi envenenada por “chumbinho”. Depois de ouvir várias testemunhas, o delegado do caso, Fernando Bravo, pediu a prisão preventiva do médico e de sua mãe, Elizabete Eugênio Arrabaça Garnica, de 67 anos, por considerar ambos suspeitos de envenenar Larissa.
Bravo também pediu a exumação do corpo de Nathalia Garnica, irmã e filha dos suspeitos presos, por desconfiar que ela possa ter morrido envenenada, pois teve enfarte e tinha, a exemplo da cunhada Larissa, boa saúde. Ambas estão na mesma sepultura. A exumação foi feita no Cemitério de Pontal em 23 de maio. A conclusão dos exames pode levar até 60 dias.
Os advogados de defesa negam a culpa de seus clientes e ambos teriam ingressado com pedidos de habeas corpus, que foram negados. Uma das hipóteses investigadas pela Polícia Civil é que o crime possa ter ocorrido por conta de uma eventual partilha de bens em caso de divórcio da vítima.
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