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Caso Larissa: Justiça quer ouvir diretor da cadeia onde está Elizabete

Medida é para avaliar pedido da defesa para mudar de prisão preventiva para prisão domiciliar por conta da saúde da sogra da vítima

Após ser indiciada pela morte da nora, Elizabete segue investigada pela morte da filha Nathalia (Foto: Alfredo Risk)

Por: Adalberto Luque

A Justiça deu prazo de 24 horas para que o diretor da Cadeia Pública de São Joaquim da Barra explique qual o real estado de saúde de Elizabete Eugênio Arrabaça Garnica, de 67 anos, sogra de Larissa Talle Leôncio Rodrigues, morta por envenenamento em 22 de março.

Elizabete está presa desde 6 de maio. Ela e o filho são os principais suspeitos da morte da professora de pilates. Ela já teria passado por internação duas vezes, uma no dia da prisão e outra na última semana. Ela sofre de hipertensão.

Mãe e filho são investigados pela morte de Larissa e Polícia suspeita que divórcio e partilha possam ter motivado o envenenamento (Foto: Redes Sociais)

A defesa de Elizabete pediu à Justiça de Ribeirão Preto a mudança de prisão temporária para prisão domiciliar. A alegação é que a idosa sofre com problemas crônicos de saúde.

Entenda o caso

Larissa foi encontrada morta em seu apartamento, no Jardim Botânico, zona Sul de Ribeirão Preto, na manhã de 22 de março. Seu marido, o médico ortopedista Luiz Garnica, foi quem encontrou o corpo caído no banheiro.

Ortopedista segue preso temporariamente, enquanto investigações prosseguem (Foto: Divulgação)

No primeiro boletim de ocorrência do caso, ele disse ter chegado e encontrado a mulher desfalecida. Depois colocou-a na cama, acionou a Guarda Civil Metropolitana (GCM) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas ela já estava morta e não reagiu aos estímulos.

O exame necroscópico foi inconclusivo em relação à causa da morte, mas exame toxicológico apontou que a professora foi envenenada por “chumbinho”. Depois de ouvir várias testemunhas, o delegado do caso, Fernando Bravo, pediu a prisão preventiva do médico e de sua mãe, Elizabete Eugênio Arrabaça Garnica, de 67 anos, por considerar ambos suspeitos de envenenar Larissa.

Bravo também pediu a exumação do corpo de Nathalia Garnica, irmã e filha dos suspeitos presos, por desconfiar que ela possa ter morrido envenenada, pois teve enfarte e tinha, a exemplo da cunhada Larissa, boa saúde. Ambas estão na mesma sepultura. A exumação foi feita no Cemitério de Pontal em 23 de maio. A conclusão dos exames pode levar até 60 dias.

Os advogados de defesa negam a culpa de seus clientes e ambos teriam ingressado com pedidos de habeas corpus, que foram negados. Uma das hipóteses investigadas pela Polícia Civil é que o crime possa ter ocorrido por conta de uma eventual partilha de bens em caso de divórcio da vítima.

 

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