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Casos de dengue chegam a 18.061 

Já são seis mortes em 2025, quatro em janeiro, uma em fevereiro e uma em março; cidade soma mais de 18.000 casos (Divulgação)

No ano passado, Ribeirão Preto registrou a maior epidemia de dengue da história considerando o número de casos registrados. A cidade fechou 2024 com 44.634 vítimas do mosquito Aedes aegypti – transmissor da doença, das febres chikungunya e amarela na área urbana e de zika –, maior volume da história da cidade.

Supera em 27,37% o recorde de 35.043 registrado em 2016. São 9.591 a mais. Também soma 32.332 a mais que as 12.302 de 2023, aumento de 262,82%, segundo o Painel de Arboviroses da Secretaria Municipal da Saúde. A prefeitura de Ribeirão Preto já intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti

Em 2025, até esta quarta-feira, 21 de maio, já são 18.061 casos confirmados além de 30.029 sob investigação , contra 34.581 do mesmo período do ano passado, 16.520 a menos e queda de 47,77%. Em uma semana, mais 1.162 pacientes procuraram atendimento na cidade, contra 1.027, 1.008, 1.050 e 1.384 de intervalos anteriores.

Duas pessoas morreram em abril do ano passado, quando a cidade registrou 9.719 ocorrências sem vítimas fatais, contra 2.338 do quarto mês de 2025, sem óbito. São 7.381 a menos, queda de 75,94%. Também caiu 63,05% em relação aos 6.327 casos de março, 3.989 a menos. Em janeiro, 3.566 pessoas pegaram dengue em Ribeirão Preto. São 5.561 casos em fevereiro. São 269 em maio.

Já são seis mortes em 2025, quatro em janeiro, outra em fevereiro e uma em março, a mais recente de um menino de seis anos. As demais vítimas são três idosos acima de 60 anos – duas senhoras e um senhor – e duas mulheres adultas na faixa de 20 a 39 anos. 

Segundo o Painel de Arboviroses, ainda há cinco óbitos em investigação, de uma mulher adulta de 40 a 59 anos, uma senhora acima de 60 e outros três homens de 60 anos ou mais, quatro de março e um de abril. Ribeirão Preto registrou 26 mortes em decorrência de dengue no ano passado – 14 mulheres e doze homens.

Não há mais nenhum óbito em investigação referente a 2024, quando a cidade superou em 189% o número de mortes do período anterior. São 17 a mais que os nove de 2023. Desde 2013 já são 75 óbitos por dengue no município. São seis de 2013 e cinco de 2015. Em 2014 não houve mortes na cidade.

O número de 26 mortos pelo mosquito Aedes aegypti – vetor da doença, do zika vírus e das febres amarela e chikungunya – do ano passado já é o maior em pelo menos oito anos (desde 2016), superando os dez de 2020 em 160%. São 16 a mais. Antes de 2019, a cidade não registrava óbito em decorrência da infecção desde 2016, quando nove pacientes não resistiram aos vírus.

Regiões – Em 2025, dos 18.061 casos de dengue confirmados em Ribeirão Preto, 6.878 têm entre 20 e 39 aos, 4.857 pacientes têm entre 40 e 59 anos, 2.436 têm mais de 60 anos, 2.344 são do grupo de 10 a 19 anos, 943 são crianças de 5 a 9 anos, 489 têm entre 1 e 4 anos e 114 vítimas tem menos de 1 anos. São 5.366 na Zona Leste, 4.526 na Oeste, 3.602 na Sul, 2.394 na Central e 2.136 na Norte, além de 37 sem identificação.

Ribeirão Preto fechou 2023 com 12.302 casos de, 4.820 a mais que os 7.482 do período anterior, crescimento de 64,42%. Em pouco mais de 16 anos, a cidade já registrou 223.560 casos de dengue. Foram contabilizadas 316 ocorrências de febre chikungunya em 2024, treze importadas. Uma pessoa morreu. No ano anterior, foram 121, sendo 107 autóctones. São 164 em 2025, quatro importados.

 

 

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