O Brasil fechou o ano passado com mais de 6,6 milhões de casos de dengue e superou a marca de 6.200 mortes em decorrência da doença. Segundo dados do painel do Ministério da Saúde, são 6.601.253 contágios e 6.264 óbitos. O coeficiente de incidência no país ficou em 3.105,3 para cada grupo de 100 mil habitantes – acima de 300 já é epidemia.
A taxa de letalidade foi de 0,09 no geral e de 5,91 em casos graves, a pior epidemia da história. O número de casos registrados em 2024 também é o maior da série histórica. Supera em 300,28% os 1.649.146 de 2023, 4.952.107 a mais (dados atualizados). Ainda de acordo com a plataforma, o país superou 1,43 milhão de casos e 1.070 óbitos neste início de 2025. Segundo dados atualizados nesta sexta-feira, 30 de maio, já são 1.430.300.
São 1.075 mortes confirmadas e 818 estão em investigação. O coeficiente de incidência no país, neste momento, é de 672,8 para cada grupo de 100 mil habitantes. A taxa de letalidade é 0,08 e de 4,13 em casos graves. Dos prováveis casos de dengue, os homens representam 55% das vítimas do Aedes aegypti e as mulheres, 45% em 2025.
O estado de São Paulo já soma mais de 797 mil casos prováveis de dengue. São 797.249, segundo o Painel de Arboviroses. Já ocorreram mais de 740 mortes: são 744 óbitos de paulistas causadas pelo mosquito Aedes aegypti. São 15.347 pacientes em estado grave e com sinais de alerta.
Em 2024, superou a estimativa da pasta, que previa cerca de 4,2 milhões de ocorrências no país. No ano passado quebrou o recorde de óbitos de 2023 em decorrência da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, de 1.179 (dados revisados), o maior da série histórica iniciada em 2000.
São 5 085 a mais, alta de 431,30%. Entre os casos prováveis, 55% são de mulheres e 45% de homens. O Estado de São Paulo superou 2,1 milhões de casos de dengue em 2024 e ultrapassou a barreira de 2.100 mortes em decorrência da doença. São 2.179.022 contágios e 2.183 óbitos.
Ribeirão Preto – No ano passado, Ribeirão Preto registrou a maior epidemia de dengue da história. Foram 44.633 casos de dengue (dados revisados), maior volume da história da cidade, além de 26 mortes, o número mais elevado de óbitos. Em 2025, já são 18.892, além de 30.937 sob investigação.
Seis mortes foram confirmadas, de três idosos acima de 60 anos – duas senhoras e um senhor –, duas mulheres adultas na faixa de 20 a 39 anos e um menino de 6 anos. Seis ainda estão sendo apuradas. Desde 2013 já são 75 casos fatais.

