O Hospital Santa Lydia deu início a uma nova etapa de expansão e reorganização dos serviços assistenciais e passou a operar seu centro cirúrgico em regime de 24 horas por dia, sete dias por semana. A medida permite que a instituição receba, de forma ininterrupta, as urgências cirúrgicas de média complexidade encaminhadas pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), além de ampliar a realização de cirurgias eletivas, fortalecendo a capacidade de resposta do sistema de saúde de Ribeirão Preto.
Com o novo modelo de funcionamento, o hospital mantém cirurgião presencial 24 horas, além de equipes de cirurgia e anestesia em sobreaviso, garantindo atendimento imediato aos casos que exigem intervenção rápida.
A iniciativa integra o processo de reestruturação do Santa Lydia, que já contempla a abertura de novos leitos, a reorganização das equipes médicas, de enfermagem e de apoio, e a aquisição de equipamentos como tomógrafo, máquinas de hemodiálise e sistemas de videocirurgia.
No mês passado, durante a fase piloto da operação 24 horas, o centro cirúrgico realizou 30 procedimentos de urgência de pacientes encaminhados pelas três UPAs – Doutor Luis Atílio Losi Viana (UPA Leste, avenida Treze de Maio, Jardim Paulistano), Nelson Mandela (UPA Norte, no Adelino Simioni) e Doutor João José Carneiro (UPA Oeste, no Sumarezinho) – e pela Unidade Básica Distrital de Saúde (UBDS) Doutor Marco Antônio Sahão, na Vila Virgínia, a popular UPA Sul.
São cirurgias de média complexidade, como retirada de apêndice ou remoção de vesícula também ofertadas por outros hospitais conveniados. Com a ampliação da capacidade do Santa Lydia, o município ganha mais uma alternativa para distribuir a demanda da rede. Por serem procedimentos com recuperação rápida, e com tempo médio de internação entre um e três dias, a unidade tem conseguido manter alta rotatividade de leitos, favorecida pelo funcionamento contínuo.
A ampliação se soma a outro avanço recente na rede municipal: a presença de especialistas nas UPAs, medida que já reduziu em 70% as transferências hospitalares. Atualmente, as unidades contam com clínicos gerais, pediatras, traumatologistas, ginecologistas, cirurgiões, psiquiatras e assistentes sociais.
A expectativa é que o novo centro cirúrgico contribua para reduzir ainda mais a necessidade de encaminhamentos e fortalecer a resolutividade da atenção às urgências.

