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Cesta Abrasmercado cai 0,43% em junho

Quatro fotos: Pixabay No grupo dos produtos básicos, sobressaíram as quedas do arroz (- 3,23%) e do feijão (-0,49%), e em  hortifrúti a da batata (-1,90%) e a da cebola (-0,13%) (Pixabay)

A inflação medida pela Abrasmercado – cesta composta por 35 produtos de largo consumo, dentre eles alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza –, que mede a variação de preços nos supermercados, registrou deflação de 0,43% em junho, após nove altas consecutivas.

Até então, a última queda havia ocorrido em agosto do ano passado, com variação de -1,32%. O viés de baixa começou a dar sinais em maio, quando a inflação ficou em 0,51%, conta 0,82% de abril e após altas de 0,74% em março, 0,73% em fevereiro e 0,78% em janeiro.

Fechou 2024 com aumento de 1,82% em dezembro. Já havia registrado alta de 3,02% em novembro, de 2,44% em outubro e 0,90% em setembro. Agora, passou de R$ 823,37 em maio para R$ 819,81 em junho na média nacional, desconto de R$ 3,56, mas acima de R$ 800 pela sexta vez seguida.

O valor absoluto de maio é o mais elevado da série histórica, que começou em agosto de 2001, superando o do mês anterior. Fechou o ano passado com inflação acumulada de 9,96%. Apesar da redução em junho, os preços nos supermercados acumulam alta de 3,18% no semestre – era de R$ 794,56 em dezembro, R$ 25,25 a mais.

Também sobem 9% no intervalo de doze meses – custava R$ 752,11 em junho de 2024 –, ante 10,46% até maio. São R$ 67,70 a mais. A pesquisa foi divulgada nesta quinta-feira, 24 de julho, pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A maior variação mensal em 25 anos pertence a novembro de 2022, de 7,24%.

Terminou 2023 com deflação de 4,22%, maior queda anual registrada desde 2017, quando ficou em -7,05%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou junho em alta de 0,24%. Acumulava aumento de 2,99% no ano e de 5,35% em doze meses.

Variações – Entre as proteínas animais que mais contribuíram para a desaceleração no mês, destacam-se os ovos (-6,58%), a carne bovina corte traseiro (-1,17%) e dianteiro (-0,64%) e o frango congelado (-0,47%). A única alta foi registrada no pernil (+0,32%).

No grupo dos produtos básicos, sobressaíram as quedas do arroz (- 3,23%), da farinha de trigo (-0,66%), do óleo de soja (-0,59%), do feijão (-0,49%) e do leite longa vida (-0,25%). No hortifrúti, a batata (-1,90%) e a cebola (-0,13%) registraram queda, enquanto o tomate (+3,25%) pressionou o indicador.

Em higiene e limpeza, o comportamento foi predominantemente de alta, com variações no creme dental (+0,09%), xampu (+0,55%), sabonete (+0,71%) e papel higiênico (+0,82%).

Entre os itens voltados à limpeza doméstica, os aumentos foram registrados no desinfetante (+1,69%), no sabão em pó (+0,85%), no detergente líquido para louças (+0,37%). Já o preço da água sanitária (-0,01%) se manteve estável.

Básicos – Na cesta de alimentos básicos (que monitora doze produtos), os preços recuaram 0,48% em junho após nove meses seguidos de alta – 0,73% em maio, 0,32% em abril, 0,99% em março, 0,70% em fevereiro, 0,10% em janeiro, 2,03% em dezembro, 2,97% em novembro, 3,31% em outubro e 1,32% em setembro.

Encerrou o primeiro semestre de 2025 em R$ 353,42, alta de 2,37% em relação aos R$ 345,23 de dezembro, aporte de R$ 8,19. Em comparação com os R$ 355,13 de maio – o valor mais elevado em doze meses –, o desconto chega a R$ 1,71, queda de 0,48%. Em doze meses, são R$ 36,63 a mais que os R$ 316,79 de junho de 2024, alta de 11,56%

Ficaram mais baratos a farinha de trigo (-0,66%), o óleo de soja (-0,59%), o feijão (-0,49%) e o leite longa vida (-0,25%). O arroz lidera as quedas no acumulado do ano, com variação de -14,48%, seguido pelo óleo de soja (-7,45%). Em sentido oposto, registraram alta a margarina cremosa (+1,15%), a farinha de mandioca (+0,95%) e a massa sêmola de espaguete (+0,69%) e o açúcar refinado (+0,17%).

 

 

 

 

 

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