Sérgio Roxo da Fonseca *
Taís Roxo Fonseca **
Aproximando o final dos anos, as entidades especializadas esforçam-se no belíssimo trabalho de classificação das escolas universitárias. A empresa Quacquarelli Symonds (QS) publicou recentemente o resultado de sua pesquisa para a América Latina. Mesmo considerando a USP como a melhor universidade brasileira, a empresa deslocou o seu grau para o segundo lugar, apontando para o primeiro grau a Universidade Católica de Santiago do Chile.
Mas, a própria anotação da QS indica a alta colocação da USP: “Mesmo assim, a USP mais uma vez é a instituição brasileira com a melhor colocação, o que reafirma a sua liderança” diz Fátima Nunes (do Escritório de gestão de Desempenho Acadêmico da Instituição).
Além da USP, classificam-se em terceiro lugar a UNICAMP (Universidade de Campinas); a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)em quinto lugar; a UNESP (Universidade do Estado de São Paulo) em sexto lugar. Tais escolas, segundo a opinião publicada pelo jornal colocam-se no seu mais alto escalão (2 de outubro de 2025). A autoridade destaca ainda a atuação da UNESP: “Já a UNESP celebrou o resultado e destacou que reforçou o quadro fixo de docentes com 653 novas contratações nos últimos três anos e meio.
Para a instituição, os rankings também se reformularam, passando a considerar mais critérios de política de inclusão”. É expressivo, pois, o crescimento da UNESP que vem se destacando pela prestação de serviços em largo espaço do território paulista.
É necessário anotar que a esmerada biblioteca do seu órgão de Franca chama a atenção não apenas de seus professores e alunos mas, também por todos aqueles que aplicam as regras da prestação do serviço universitário. A autoridade adianta que “o Brasil predomina o ranking com 26 universidades nacionais entre as 100 melhores da região, o Chile com 16 e o México com14”. Percebe-se que o Governo Federal esforça-se no sentido de outorgar maior amplitude para as escolas primárias e secundárias enquanto os governos estaduais permanecem ampliando o número das escolas universitárias, colaborando por manter o Brasil no mais alto grau continental.
No entanto, vale registrar que no passado as universidades brasileiras atraiam estudantes estrangeiros, o que, infelizmente, tal atração vai desaparecendo. Essa conduta não é aquela das escolas norte americanas. Nenhuma escola brasileira foi premiada com o PRÊMIO NOBEL.
Os argentinos já foram por ele agraciados. Neste ano três professores do MIT, norte-americano, foram agraciados pelo PRÊMIO NOBEL O MIT monta suas classes com estudantes norte-americanos e outros da mais variada nacionalidade possível.
A imprensa brasileira anota que somente 14% dos professores do Brasil dizem sentir-se valorizados socialmente (Folha de São Paulo, A41, 7.10.2025). É da mais alta necessidade, caminharmos no sentido de reunir especialistas brasileiros e estrangeiros não apenas para analisar o grau do nosso ensino de todos os graus, ampliando o seu atendimento tanto para alunos estrangeiros,como também para os filhos de nossa Pátria.
* Advogado, professor livre docente aposentado da Unesp, doutor, procurador de Justiça aposentado, e membro da Academia Ribeirãopretana de Letras
** Advogada

