Tribuna Ribeirão
Polícia

Comércio ilegal de remédios gera prisão

FOTO: PORTAL SP ONLINE/REPÓRTER FELIPE SILVA

Por Adalberto Luque

Um farmacêutico de 39 anos foi detido nesta semana após ser flagrado com dezenas de medicamentos sem comprovação de origem. Ele vendia remédios controlados que precisam de prescrição médica (receita). A prisão ocorreu na residência do suspeito, um apartamento no Parque Industrial e Residencial Lagoinha, Zona Leste de Ribeirão Preto.

O caso era investigado pela Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Dise/Deic) de Ribeirão Preto. Ao cumprirem o mandado de busca e apreensão, os policiais constataram o esquema. O suspeito estava ao computador fechando venda com um cliente de Sorocaba e enviando o código de rastreamento do remédio.

No local, os investigadores encontraram vários medicamentos como estimulantes, ansiolíticos, inibidores de apetite, sedativos e antidepressivos. O farmacêutico estava sentado diante de dois notebooks com aplicativos de venda online abertos e um caderno de anotações, organizando o envio de encomendas com remédios de tarja preta e uso restrito.

Foram apreendidas dezenas de caixas de medicamentos. Também foram recolhidos dois notebooks, um celular, encomendas já lacradas e todo o material usado para despachar os produtos por Correios e transportadoras, incluindo etiquetas e embalagens.

Segundo a apuração, o suspeito anunciava os medicamentos em plataformas digitais e realizava as entregas sem qualquer autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou exigência de receita médica. O crime se enquadra no artigo 273 do Código Penal, que prevê pena de dez a 15 anos de prisão, sem direito a fiança.

Durante o interrogatório, o acusado, acompanhado de advogado, preferiu permanecer em silêncio. As buscas também chegaram a outro endereço ligado a ele, mas nada de ilícito foi encontrado. O farmacêutico foi liberado após audiência de custódia realizada na quinta-feira, 4 de setembro, e vai responder em liberdade.

O delegado Diógenes Santiago, que coordenou a prisão do farmacêutico, destacou que a venda de medicamentos de origem duvidosa representa uma grave ameaça à saúde pública e informou que a investigação continua para identificar outros envolvidos no esquema.

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