Potencial de consumo da cidade até 31 de dezembro é de R$ 39.331.235.782, crescimento de 4,00% em relação aos R$ 37.818.718.369 do ano passado
Ribeirão Preto será responsável por aproximadamente 0,48% dos gastos dos brasileiros neste ano, segundo a pesquisa IPC Maps 2024, da IPC Marketing Editora, divulgada nesta semana. O potencial de consumo da cidade até 31 de dezembro é de R$ 39.331.235.782, crescimento de 4% em relação aos R$ 37.818.718.369 do ano passado, aporte de R$ 1.512.517.413.
Em 2024, quando a cidade respondia por 0,52% do consumo, a alta foi de 11,84% em relação aos R$ 33.824.344.756, aporte de R$ 3.994.373.613 sobre o total de 2023 (respondia por 0,50%), quando o crescimento chegou a 1,96% na comparação com o ano anterior, R$ 650.953.182 a mais que os aos R$ 33.173.391.574 de 2022. Era responsável por 0,53% dos gastos no Brasil.
Do total previsto para este ano, R$ 39.251.450.626 são referentes ao consumo na área urbana da cidade (99,80%) e R$ 79.785.156 da zona rural (0,20%). Em 2021, o potencial estimado para Ribeirão Preto era de aproximadamente R$ 25,75 bilhões, contra R$ 21,98 bilhões de 2020. A participação do município era de 0,50% e 0,49%, respectivamente.
Em 2019, chegou a R$ 27,12 bilhões e 0,58% de contribuição. Em 2018 atingiu R$ 21,10 bilhões (0,47% de participação) e em 2017 a previsão era de R$ 22,88 bilhões (mesmo percentual). Neste ano, Ribeirão Preto detém o 20º maior potencial de consumo do país e o sexto do estado de São Paulo. Perdeu duas posições no ranking nacional – era a 18ª em 2024 – e manteve o posto no estado. Era a 19ª do Brasil em 2023
Em 2022, ocupava a 18ª e quinta colocação, respectivamente. Em 2021 detinha o 17º e lugar em todo o Brasil e o quarto entre as cidades paulistas.
O consumo per capita para 2025 na área urbana de Ribeirão Preto é de R$ 53.662,37 (média de R$ 4.408,61 por mês). São R$ 759,02 a mais que os
R$ 52.903,35 do ano passado, aumento de 1,43%.
Em 2023 era de R$ 45.990,19. O aumento em 2024 foi de 15,03%, aporte de R$ 6.913,16. Em 2022 era de R$ 45.604,27, em 2021 de R$ 35.792,79 e em 2020, de R$ 31.252,97. Na zona rural, para 2025 o IPC Maps estima consumo per capita de R$ 29.097,43 (média de R$ 2.424,78 mensais), contra R$ 27.841,55 (média de R$ 2.320,13 mensais) do ano passado, contra R$ 24.794,85 do ano anterior, acréscimo de R$ 1.255,88 e crescimento de 4,51%.
Era de R$ 24.794,85 em 2023, de R$ 23.041,79 em 2022 e em 2021 estava abaixo de R$ 20.000, em R$ 18.633,21. O estudo indica que o Produto Interno Bruto (PIB) per capita de Ribeirão Preto em 2021 era de R$ 55.484,91. Ainda de acordo com o IPC Maps, Ribeirão Preto tem 139.282 empresas ativas, ante 131.377 do ano passado. São 7.905 a mais, alta de 6,02%. Eram 121.932 de 2023.
A projeção considera uma população de 734.194 habitantes, bem acima do estimado pelo Censo Demográfico (728.400). São 731.452 moradores na área urbana e 2.742 na rural. O setor com maior potencial de consumo é habitação, com valor estimado de R$ 10.774.247.232, seguido por outras despesas (R$ 7.389.979.742), veículo próprio (R$ 4.369.218.994) e alimentação em domicílio (R$ 3.165.958.649).
Em 2024, o maior potencial também foi constatado em habitação, com valor estimado de R$ 10.298.184.803, seguido por outras despesas (R$ 7.119.756.831), veículo próprio (R$ 4.255.947.758) e alimentação em domicílio (R$ 3.022.804.102).
Os setores com menor potencial em 2025 são os de joias, bijuterias e armarinhos (R$ 54.495.795), fumo (R$ 193.720.504) e artigos de limpeza (R$ 203.191.082). No ano passado, também foram os de joias, bijuterias e armarinhos (R$ 51.792.264), fumo (R$ 182.037.402) e artigos de limpeza (R$ 189.740.012).
A classe B vai consumir R$ 15.460.399.074 (39,4% do total), seguida pela classe C (R$ 14.028.395.773 – responde por 35,7%), classe A (R$ 8.417.654.754 – 21,4%) e classes D/E (R$ 1.345.001.025 – 3,4%), segundo a pesquisa IPC Maps 2024, da IPC Marketing Editora. Houve crescimento nas classes A e C e recuo nas B, D e E.
Brasil – Em todo o país, com base na atual expectativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2%, as famílias brasileiras deverão gastar cerca de de R$ 8,2 trilhões ao longo deste ano, o que representa um aumento real de 3,01% em relação aos R$ 7,3 trilhões do anterior, R$ 900 bilhões a mais. Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pelo estudo, mesmo com a elevada taxa de juros e a alta da inflação, o cenário é de otimismo para o consumo, com níveis percentuais bem acima aos da economia.
“A melhoria dos níveis de emprego com carteira assinada proporcionou uma garantia de renda ao trabalhador, refletindo diretamente na escalada dos valores de consumo”, diz. A oferta maior de vagas de emprego formal também influenciou a atual configuração do perfil empresarial do País. Em 2025 o crescimento de 4,2% em relação a 2024 foi puxado principalmente pelas Microempresas (MEs) em detrimento das MEIs, cuja quantidade basicamente se manteve.
Cenário Regional – No ranking das regiões, o Sudeste segue no topo, respondendo por 48,1% do consumo nacional. Como já mencionado, a Região Sul, com 18,5% de representatividade, perde o segundo lugar para o Nordeste, que aumenta sua fatia para 18,6%. Na quarta posição vem o Centro-Oeste, com 8,8% e, então, a Região Norte, cuja participação é inferior a 6%.
Mercados potenciais – O levantamento analisa, também, o desempenho dos 50 maiores mercados – formados por 21 capitais, 16 municípios do interior e 13 regiões metropolitanas. Juntos, eles movimentarão R$ 3,103 trilhões, ou 38% de tudo o que será consumido em território nacional.
Do ano passado para cá, os principais mercados vêm mantendo suas posições, sendo, em ordem decrescente: São Paulo/SP, Rio de Janeiro/RJ, Brasília/DF, Belo Horizonte/MG, Curitiba/PR, Salvador/BA e Fortaleza/CE, entre outros.
Cidades metropolitanas ou interioranas, como Campinas (11º), Guarulhos (13º), São Bernardo do Campo (16º), Santo André (17º), Ribeirão Preto (20º), Sorocaba (21º) e São José dos Campos (23º), no Estado de São Paulo; Uberlândia (22º), em Minas Gerais; Joinville (24º), em Santa Catarina; e São Gonçalo (25º), no Rio de Janeiro, também se sobressaem nessa lista.
Dados do consumo em Ribeirão Preto
– Consumo em 2024
Área urbana (99,88%)
R$ 37.771.721.832
Área rural (0,12%)
R$ 46.996.537
Total (100%)
R$ 37.818.718.369
Per capita
Área Urbana
R$ 52.903,35
Área Rural
R$ 29.097,43
Por classes (urbana)
Classe A (19,9%)
R$ 7.505.820.183
Classe B (45,9%)
R$ 17.325.159.963
Classe C (29,3%)
R$ 11.082.049.675
Classe D/E (4,9%)
R$ 1.858.692.011
– Consumo em 2025
Área urbana (99,80%)
R$ 39.251.450.626
Área rural (0,20%)
R$ 43.167.839
Total (100%)
R$ 39.331.235.782
Per capita
Área Urbana
R$ 53.662,37
Área Rural
R$ 24.794,85
Por classes (urbana)
Classe A (21,40%)
R$ 8.417.654.754
Classe B (39,40%)
$ 15.460.399.074
Classe C (35,70%)
R$ 14.028.395.773
Classe D/E (3,4%)
R$ 1.345.001.025
Fonte: IPC Maps 2024,
da IPC Marketing Editora