Por Markable Comunicação
Sem visto, não tem Copa: antecipar o processo é tão importante quanto garantir os ingressos, alerta especialista
Com a abertura da venda de ingressos para a Copa do Mundo de 2026 marcada para o dia 10 de setembro, cresce também a procura pelo visto americano. Isso porque parte dos jogos será realizada nos Estados Unidos, ao lado de Canadá e México, exigindo dos torcedores brasileiros atenção redobrada para garantir a entrada no país.
Segundo Guilherme Vieira, CEO da On Set Consultoria, empresa especializada em vistos e processos de imigração para os Estados Unidos, a preparação deve começar o quanto antes. “O tempo médio de espera para entrevistas no Brasil pode variar bastante, dependendo do consulado, e muitos torcedores deixam para a última hora. Antecipar-se é essencial para não perder a viagem”, destaca.
Para garantir tranquilidade na hora de solicitar o visto americano, a antecedência é fundamental: o ideal é agendar o processo meses antes da viagem. Também é importante manter a documentação organizada, apresentando vínculos claros com o Brasil, como emprego fixo, matrícula em faculdade ou bens registrados. Outro ponto essencial é o planejamento financeiro, demonstrando condições de custear passagens, hospedagem e ingressos. Além disso, um histórico positivo de viagens internacionais pode fortalecer o pedido e aumentar as chances de aprovação.
Vieira reforça que o documento de entrada nos EUA não deve ser tratado como um detalhe secundário da viagem. “Muitos torcedores focam apenas em garantir ingressos e passagens, mas se esquecem que sem a autorização americana a viagem simplesmente não acontece. É um processo burocrático, mas com organização e orientação especializada, pode ser feito de forma tranquila e segura”, afirma.
Além disso, o especialista lembra que o visto americano de turismo tem validade de até 10 anos, o que o torna um investimento para oportunidades futuras. “Não é apenas sobre a Copa. É sobre abrir portas para novas experiências, seja em viagens de lazer, estudos ou negócios”, finaliza Vieira.

