Porém, número de óbitos vem caindo com o avanço da vacinação em Ribeirão Preto desde 2021
Segundo dados do painel da Secretaria Municipal da Saúde atualizados na quarta-feira, 13 de agosto, Ribeirão Preto já soma onze mortes em decorrência de covid-19 neste ano: sete em janeiro, uma em fevereiro, uma em março, uma em maio e a última em julho, anunciada nesta semana. O número de óbitos vem caindo desde o início da vacinação na cidade.
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto aplicou a primeira dose da Coronavac – desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan – em 19 de janeiro de 2021. A cerimônia ocorreu na unidade campus da Universidade de São Paulo (USP) e marcou o início da imunização contra a covid-19 na cidade.
A primeira pessoa a receber a vacina foi a técnica de enfermagem Maria Luci dos Santos, a Malu, de 44 anos. Desde então, segundo dados do painel da Secretaria Municipal da Saúde atualizados nesta semana, já foram aplicadas 2.125.889 doses de vários imunizantes.
São 647.511 da primeira dose, 605.796 da segunda, 21.378 da única, 461.707 de primeiro reforço, 234.603 de segundo e 154.894 de terceiro reforço. Neste ano, até quarta-feira, foram aplicadas 3.576 primeiras doses, 2.761 segundas, 1.135 de primeiro reforço, cinco de segundo e 28.503 de terceiro, totalizando 35.980.
No ano passado, Ribeirão Preto registrou 57 mortes causadas pelo coronavírus: sete em janeiro, 13 em fevereiro, onze em março, dois em abril, uma em maio, três em junho, quatro em agosto, quatro em setembro, quatro em outubro, três em novembro e cinco em dezembro.
A taxa de letalidade da pandemia em Ribeirão Preto é de 1,87%, contra 1,20% no ano passado e de 1,02% em 2025, de acordo com o painel da Secretaria Municipal da Saúde. São 3.638 óbitos no total da pandemia.
Uma morte de 2021 foi descartada. Agora são 2.041, ainda 105,75% superior ao registrado em 2020 (de março a dezembro), de 992. São 1.049 a mais. Ainda tem 448 de 2022 e mais 89 de 2023 – queda de 80,13% e 359 a menos.
No ano passado, a queda foi de 35,96% em relação ao anterior, 32 a menos. Em 2023 foram 29 mortes em janeiro, seis em fevereiro, nove em março, seis em abril, cinco em maio, cinco em junho, quatro em julho, sete em agosto, nove em setembro, seis em outubro, duas em novembro e uma em dezembro, segundo o painel.
Quase 182.900 contágios – Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, Ribeirão Preto deve ultrapassar 182.900 casos de coronavírus. A cidade soma 182.898 desde o início da pandemia, contra 182.890 até a semana anterior. Em sete dias foram confirmados mais oito, abaixo dos 18 do período antecedente.
São 4.434 ocorrências do ano passado, com média de doze por dia, uma a cada duas horas. Na comparação com os 7.406 de 2023, a queda em 2024 chega a 40,12%. São 2.972 a menos, segundo o Painel de Arboviroses da Secretaria da Saúde.
No total, são 987 em 2025, contra 3.692 do mesmo período do ano passado, 2.705 a menos e queda de 73,27%. São 46 casos em julho de 2025, contra 54 do mesmo período do ano passado, oito a menos a mais e queda de 14,81%. Em relação aos 68 de junho, são 224 a menos e queda de 32,35%. São 102 em maio, 98 em abril, 114 em março, 312 de fevereiro e 227 de janeiro. Há 20 em agosto
A cidade fechou 2022 com 63.994 contágios, contra 67.259 de 2021. A queda foi de 4,85% e 3.265 a menos. Foram 7.406 em 2023, queda de 88,43% e 56.588 a menos do que no ano anterior. A média no ano foi de 20 por dia, um a cada 72 minutos. Em 2020, primeiro ano de pandemia, foram 38.818 ocorrências.
Primeiro caso – Em 27 de fevereiro de 2020, foi confirmado o primeiro caso de covid-19 em Ribeirão Preto. O paciente esteve na Itália e contraiu o coronavírus no país europeu. Ficou internado em hospital particular da cidade e sobreviveu. Atualmente, não há doses da vacina contra a doença disponíveis na rede municipal de saúde.
Segundo a notificação, o paciente tinha 42 anos (hoje com 47), do sexo masculino e proveniente da Itália, onde esteve a trabalho por 30 dias. Ele apresentou sintomas da doença, como coriza e dor de garganta, e procurou atendimento médico imediato. O paciente ficou em isolamento domiciliar.
Brasil – Em 26 de fevereiro de 2020, foi confirmado o primeiro caso de covid-19 no Brasil: um homem de 61 anos, que havia viajado para a Itália e estava em atendimento desde o dia 24 no Hospital Israelita Albert Einstein, e São Paulo, capital. Ele sobreviveu.
Segundo dados do Painel Conass Cieges atualizados nesta quinta-feira, 14 de agosto, referentes à semana epidemiológica que abrange o período entre os dias 3 e 9 deste mês, o Brasil soma 716.569 mortes por covid-19 e 39.300.196 casos de coronavírus confirmados desde o início da pandemia. São 16 vítimas fatais e 2.261 pacientes a mais.
De acordo com o painel, 1.972 óbitos e 226.652 contágios são deste ano. O pico ocorreu em 2021, com 423.349 vítimas fatais e 14.573.907 pessoas com a doença. Depois aparecem os anos de 2022 (74.779 mortes por covid-19 e 14.041.169 casos confirmados), 2020 (195.725 e 7.716.405, respectivamente), 2023 (14.785 óbitos e 1.879.583 contágios) e 2024 (5.959 falecimentos e 862.680 pessoas que contraíram a doença).
O estado de São Paulo não atualizou os dados ontem. Até dia 6 eram 185.212 mortes e 6.956.972 casos de coronavírus desde o início da pandemia, sendo que 922 e 39.893 contágios são deste ano. São 16 óbitos e 273 casos a mais. O pico ocorreu em 2021, com 108.405 vítimas fatais e 2.988.516 pessoas com a doença.
Depois aparecem os anos de 2022 (22.198 mortes por covid-19 e 1.858.864 casos confirmados), 2020 (46.808 e 1.467.953, respectivamente), 2023 (4.843 óbitos e 447.977 contágios) e 2024 (2.036 falecimentos e 153.769 pessoas que contraíram a doença.