Cleison Scott *
Podemos afirmar com segurança que a década de 1920 foi um (quiçá o maior) ponto de inflexão da humanidade, quando a ciência finalmente mergulha com a determinação que lhe é peculiar no estudo da porção imponderável do Universo; 99,99999% da energia única.
Como preconizado por Nicola Tesla no início do século XX, essa mudança fez nossos conhecimentos avançarem em 10 anos, mais do havíamos feito até então. Nós que, há mais de 100 artigos, vimos estudando o universo energético que nos abriga e sustenta, sabemos que ‘coincidências não existem’, pois cada pensamento, palavra, ou ação que o movimenta, às quais a Ciência dá o nome de “ondas de probabilidades”, uma vez que elas, naturalmente, influenciam e atraem, tudo que lhe é semelhante e repulsam tudo que tenha frequência diferente.
Os seres humanos condicionados a ver uma conexão física em todos os fatos, tendência que se consolidou depois que Isaac Newton, com sua incrível matemática, deu ao homem a capacidade de “enxergar” relações materiais invisíveis. Nessa mesma década, do outro lado do mundo, Masaharu Taniguchi, recebia uma avalanche de inspirações que formam a base espiritual do movimento, ao qual deu o nome de Seicho-No-Ie, literalmente “Lar do Progredir Infinito” em português, fundado em 1º de março de 1930.
Como a verdade é única, aparentes discrepâncias são frutos de diferentes interpretações. Vamos RESUMIR alguns fatos sobre as afirmações que ambas as áreas fazem sobre questões básicas para explicar a Vida. Em vários dos mais de 300 livros que escreveu entre 1930 e sua partida para o mundo espiritual em 1985 Taniguchi afirmou que não tinha a intenção de fundar uma religião, mas uma ciência mental, fundamentada nas máximas: a Matéria, a Doença, o Pecado e a Morte não existem: – já em 1944, Max Planck, considerado um dos pais da Física Quântica, numa palestra pública em Florença, afirmou:
“A matéria, como a concebemos, NÃO EXISTE”; – o biólogo Bruce H. Lipton, que pode ser considerado o cientista que mais colaborou para aumentar os conhecimentos sobre as células, de cujas pesquisas resultou a Epigenética (além do dogma científico criado por Crick e Watson, o determinismo genético); a disciplina que, cientificamente afirma:
“Sua saúde ou a sua doença estão diretamente subordinadas às relações de sua Consciência com suas células; Masaharu Taniguchi afirma: “A ignorância é o maior mal da humanidade”, esclarecendo que a palavra ignorância, é usada por ele desde sua original etimologia; IGNORAR, desconhecer a verdadeira natureza humana, que é a causa da criação da ideia do pecado e suas consequências.
A Ciência não dá ao pecado nenhuma importância, o vê como consequência do ignorar que grassa junto à humanidade; – Amit Goswami, professor de Física por 33 anos, em seu livro, A Física da Alma mostra inúmeras evidências de que a morte do corpo físico, em termos científicos, é a morte de 0,00001% do que compõe a vida manifestada. Os 99,99999% restantes, tratados pela doutrina espírita como ESPÍRITO, não tem como morrer.
Se mergulharmos no estudo desses verdadeiros “Koans”, só vamos encontrar várias confirmações dessas verdades. Somos “Filhos de Deus”? Os Avatares, seres de Luz já iluminados, mas que amorosamente aceitam a prisão da consciência em mais uma encarnação a fim de trazer, para nosso nível de manifestação, conhecimentos que, quando compreendidos e aceitos nos possibilitam a ascensionar.Jesus, como último grande Avatar a pisar o Planeta, buscou por todos os meios, libertar a humanidade das prisões mentais a que foi induzida.
Ele usou a expressão ‘Filhos de Deus’, pois a Bíblia diz que somos a imagem e semelhança de Deus, mas por fim afirmou: “Sois Deus e não sabem!”, como? Deus é a Consciência Cósmica de onde emana TODA manifestação de Vida; absolutamente NADA pode alcançar a manifestação da existência sem passar pela Consciência Cósmica, uma vez que só Ela tem o poder para fazê-lo. De onde se deduz que: Assim como Jesus e tudo o mais que existe, “Somos uma extensão Divina”.
De maneira alguma a análise dessa verdade pode ser imposta à consciência individuada, pois, saber discernir o peso das muitas variáveis entre a Luz e as trevas, é seu grande desafio evolutivo. As informações já estão disponíveis. Somos obrigados a reconhecer que as religiões colaboraram no seu entendimento, mas infelizmente, também ajudaram aconsolidar muitas crenças equivocadas e dogmas sem substância. Estudá-las até interpretá-las coerente e corretamente é, no atual estágio que nos encontramos, um desafio, mas também, a melhor alternativa. * Administrador de empresas com especialização em Marketing

