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Dia do Cliente pode
 impulsionar vendas

Alfredo Risk/Arquivo
Vendas do comércio varejista de Ribeirão Preto recuaram 0,6% em julho na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a alta foi de 1,5%

Comércio de Ribeirão Preto espera crescimento de até 1,5% nas vendas de setembro; projeção aponta para viés de estabilidade nas vendas 



O comércio de Ribeirão Preto espera crescimento médio de até 1,5% nas vendas de setembro de 2025 – mês do Dia do Cliente (15). No mesmo período do ano passado, a alta foi de 0,5%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira v(110 pelo Centro de Pesquisas do Varejo (CPV).

Os dados de agosto ainda não foram anunciados, mas houve retração de 0,6% em julho

O CPV é mantido por Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão e Região (Sincovarp) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL RP), entidades que representam oficialmente o varejo local e em mais 43 cidades da região.

Segundo o pesquisador e coordenador Diego Galli Alberto, “é uma data sazonal mais recente no calendário varejista, que vem crescendo ano a ano”. 

“Os lojistas costumam fazer o mesmo que na Black Friday, com ofertas ao longo do mês intensificando-as nos dias perto da data que, em 2025, cairá na próxima segunda-feira. Importante, também, é gerar uma boa experiência de compra, fidelizar e fortalecer o relacionamento com o cliente”, analisa.

Ainda segundo Diego Galli Alberto, “no Dia do Cliente, o consumidor costuma comprar mais para si próprio do que para presentear terceiros. Sabe que pode encontrar boas promoções em todos os segmentos de produtos e serviços”, observa. 

E-commerce – Por ser uma “compra de oportunidade”, uma das maiores características do Dia do Cliente é a grande movimentação nas vendas online.

“Quem vende no E-commerce aproveita para oferecer cupons de desconto e promoções variadas, em larga escala”, afirma Galli. 

Ainda tem a jornada do cliente na dimensão híbrida do varejo, chamada de figital (físico + figital). Em média, 80% dos consumidores costumam pesquisar preços antes de comprar, sendo que 85% desse total o fazem pela internet.

Tornou-se comum ver clientes pesquisando no digital e finalizando a compra na loja física, e vice-versa.

“O digital é caminho sem volta”, destaca o pesquisador.

Contexto macroeconômico – A expectativa dos empreendedores lojistas é de que o cenário econômico melhore até o final do ano, no entanto, indicadores continuam apontando para um ritmo mais lento de consumo com maior cautela por parte do consumidor.

“A inflação segue com tendência de fechamento acima da meta. A taxa de juros ainda está em 15% ao ano, tornando o crédito mais caro. Os níveis de inadimplência e de endividamento das famílias brasileiras tiveram altas recentes e continuam em patamares elevados”, diz. 

“Apesar da queda do índice de desemprego, o conjunto de fatores mostra o enfraquecimento do poder de compra do consumidor diante de preços maiores. Com o salário comprando menos, a prioridade do brasileiro tem sido pagar as contas mais necessárias”, finaliza Diego Galli Alberto.

As vendas do comércio varejista de Ribeirão Preto subiram 1,5% em fevereiro, 1% em março e abril, 1,5% em maio e 1,7% em junho. Havia recuado 2% em janeiro e fechou 2024 com ganho de 4% em dezembro, interrompendo uma sequência de duas quedas seguidas, de 1% em novembro e 3,5% em outubro. 

Avançou 0,5% em setembro e agosto e 1,5% em julho, após três baixas consecutivas.O setor fechou o ano passado com crescimento de 6,54%, ante alta de apenas 0,72% em 2023 e ganho de 5,01% em 2022, segundo o Centro de Pesquisas do Varejo.

As vendas do comércio varejista de Ribeirão Preto subiram 1,5% em fevereiro, 1% em março e abril, 1,5% em maio e 1,7% em junho. Havia recuado 2% em janeiro e fechou 2024 com ganho de 4% em dezembro, interrompendo uma sequência de duas quedas seguidas, de 1% em novembro e 3,5% em outubro. 

Avançou 0,5% em setembro e agosto e 1,5% em julho, após três baixas consecutivas.O setor fechou o ano passado com crescimento de 6,54%, ante alta de apenas 0,72% em 2023 e ganho de 5,01% em 2022, segundo o Centro de Pesquisas do Varejo.

“O cenário continua apresentando tendência de estabilidade nas vendas, com pequenas variações para cima ou para baixo. Um fator que pode ter contribuído para esse desempenho é o frio mais intenso e prolongado, que veio logo em maio”, diz Diego Galli Alberto, pesquisador e coordenador do CPV. 

“Isso fez com que os ribeirão-pretanos antecipassem as compras de roupas de inverno. Quem mora em Ribeirão Preto está acostumado a um inverno ‘mais quente’ e, quando a temperatura cai muito, acaba aquecendo as vendas dos segmentos de vestuário e calçados, por exemplo”, analisa.

Ainda segundo Galli, a baixa no desempenho também pode ser atribuída a fatores como a inflação (cresceu 0,26%, em julho), o aumento da inadimplência de pessoas físicas (alta de 7,98% em relação a julho do ano passado, atingindo 71,37 milhões de devedores) e a elevada taxa de juros (15% ao ano), entre outros fatores macroeconômicos. 

Empregabilidade – Em julho, a variação entre vagas de trabalho abertas e fechadas, no Varejo local, apresentou um quadro de estabilidade.

“A tendência é de que a empregabilidade no Comércio tenha certa recuperação, ao longo do segundo semestre, muito por causa dos mutirões de emprego do programa Emprega Mais Ribeirão, especialmente as ações que serão voltadas à contratação de temporários para o fim de ano”, observa.

Índice de Confiança – Considerando uma escala de 1 a 5 pontos, em que 1 significa “muito pessimista” e 5 “muito otimista”, o Índice de Confiança do Varejo Sincovarp/CDL RP de curto prazo (sempre olhando para os três meses seguintes), ficou em 2,8 pontos em julho (abaixo dos 3,00 de junho), considerado de regular a otimista. O longo prazo (doze meses) está em 2,9 pontos (contra 3,00 do período anterior), também considerado de regular à otimista.

“O otimismo deve acompanhar o ritmo das vendas.

Neste segundo semestre já tivemos o Dia dos Pais e ainda virão Dia do Consumidor/Mês do Consumidor (setembro), Dia das Crianças e Halloween (outubro), Black Friday/Black November (novembro) e Natal (dezembro)”, diz Galli. 

“Essas datas comemorativas do calendário varejista são a grande aposta dos empreendedores lojistas para acelerar as vendas e terminar 2025 com viés positivo”, finaliza Diego Galli Alberto.

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