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DIA DO PADROEIRO – Igreja realiza missas em RP

Nesta sexta-feira, 20 de janeiro, Ribeirão Preto comemora o Dia de São Sebastião, padroeiro da cidade: haverá três missas na Catedral Metropolitana

Nesta sexta-feira, 20 de janeiro, Ribeirão Preto come­mora o Dia de São Sebastião, padroeiro da cidade – a Igre­ja Católica promove novenas diárias desde o dia 11. A ce­lebração prossegue até o final de semana. Haverá missas às 7h30, ao meio-dia e às 18h30 na Catedral Metropolitana de São Sebastião, a Igreja Matriz.

As missas também serão transmitidas pelas redes so­ciais da Catedral Metropolita­na de São Sebastião (Facebook e YouTube). Porém, o resulta­do da tradicional rifa de um Wolkswagen Fusca azul mo­tor 1.300, ano 1975, movido a gasolina e com revestimento interno em couro, será apenas em 1º de julho, após a missa das 18h30.

O bilhete custa R$ 2 e o di­nheiro arrecadado será usado nas obras de reforma e restau­ração do prédio da igreja, com custo total estimado em R$ 3 milhões. Está à venda pelo WhatsApp (16) 99461-8445. Pa­gamento com Pix só será aceito para compra pelo aplicativo ou na secretaria da Catedral Me­tropolitana. O telefone para in­formações é o (16) 3625-0007.

No ano passado, houve um encontro de carros antigos a partir das nove horas, na rota­tória da Unaerp, seguido de car­reata em direção à Catedral de São Sebastião. Os veículos rece­beram a bênção na escadaria da igreja. Não há informação se ha­verá a tradicional procissão no Centro, adiada no ano passado por causa da covid-19.

O Fusca está exposto no hall de entrada da Catedral de São Sebastião. As duas pri­meiras missas serão celebradas pelos padres Igor Fernando Aparecido Madalosso de Lima (7h30) e Francisco Zanardo Moussa, o padre Chico (12 horas). O arcebispo metropoli­tano Dom Moacir comandará a celebração das 18h30. Não haverá missa campal.

A celebração na área de atua­ção da Arquidiocese de Ribeirão Preto prevê missas também em Sertãozinho, Batatais, Jardinó­polis e Cajuru. Na Comunidade de São Sebastião, localizada na rua Walter Aldo Ferlim nº 885, no Parque São Sebastião, na Zona Leste, que reúne as paró­quias Cristo Operário e São Ju­das Tadeu, também terá missas em louvor ao santo padroeiro às 18 horas de sexta-feira (20) e quermesse com cardápio espe­cial, que segue até sábado (21).

Em reunião com o padre Chico, da Catedral Metropolita­na de Ribeirão Preto, em dezem­bro de 2017, o prefeito Duarte Nogueira Júnior (PSDB) confir­mou que o feriado do Dia de São Sebastião seria mantido. Havia a possibilidade de o ribeirão-pre­tano ter um feriado a menos. O dia do padroeiro era o mais co­tado para sair do calendário.

Entidades representativas do comércio pediram a trans­formação de uma das datas da cidade em ponto facultativo. O Dia de São Sebastião passou a ser feriado em janeiro de 2010 graças à lei 11.919/2009, de au­toria do ex-vereador Corauci Neto (então no PSD), sancio­nada pela então prefeita Dárcy Vera (hoje sem partido).

A tradicional missa campal seguida de procissão não acontece desde que a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou pandemia de coronavírus

A história de São Sebastião
Sebastião nasceu em Narbonne, cidade no sudoeste da Fran­ça que pertencia ao Império Romano, na região de Occitânia, a quase 850 quilômetros de Paris, em 256 d.C. (século III), no seio de uma família cristã. Os pais eram oriundos de Milão, na Itália. Soldado do exército ro­mano, manteve a sua fé e tentou converter muitos pagãos. Dizem que até o governador de Roma, Cromácio, e seu filho Tibúrcio, foram convertidos por ele.

Sebastião era admirado pelos seus superiores, que ignora­vam sua crença, e chegou a ser designado capitão da guarda pretoriana. Entretanto, suas atitudes brandas para com os cristãos somadas a denúncias, o fizeram comparecer diante do imperador para dar satisfações sobre a sua conduta. Diocle­ciano sentiu-se traído ao vê-lo afirmar a sua fé. Sua sentença de morte dizia que ele deveria ser amarrado a uma árvore e executado a flechadas.

Após a ordem ser executada, Sebastião foi dado como morto, porém estava vivo. Encontra­do por Irene (Santa Irena), foi tratado de suas feridas. Depois, ele mesmo se apresentou diante do imperador, como testemunho do poder de Cristo. Perplexo e assustado, Diocleciano mandou que fosse açoitado até a morte, o que ocorreu, segundo a tradi­ção, no dia 20 de janeiro de 288.

O seu corpo foi jogado no esgoto de Roma, de onde a piedosa Santa Luciana o retirou, para sepultá-lo dignamente nas catacumbas. Posteriormente, em 680, os restos mortais foram transportados para a Basílica de São Paulo Fora dos Muros, construída pelo imperador Constantino. São Sebastião é representado pela imagem do momento de seu martírio, amarra­do a uma árvore e atravessado por flechas. Ele é o protetor da huma­nidade contra a fome, as guerras e as epidemias e padroeiro de diversas cidades brasileiras,in­clusive do Rio de Janeiro.

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