Após rondar a estabilidade pela manhã, o dólar se firmou em leve alta ao longo da tarde desta quarta-feira, 22 de outubro, com a piora do apetite ao risco no exterior e certa cautela em torno do quadro fiscal doméstico, em meio às negociações em torno de medidas para ampliar a arrecadação e reduzir gastos.
A perspectiva crescente de um encontro entre o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva com seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, nos próximos dias não conseguiu dar fôlego ao real. Após máxima de R$ 5,4137, o dólar à vista encerrou o pregão em alta de 0,12%, cotado a R$ 5,3969. Termômetro do comportamento do dólar na comparação com uma cesta de seis divisas fortes, o índice DXY rondava a estabilidade no fim da tarde, pouco acima dos 99,900 pontos, após mínima aos 98,786 pontos.
Divisas emergentes pares do real passaram a recuar em relação ao dólar durante a segunda etapa de negócios, embora em menor magnitude. O dólar avança 1,39% em outubro. Recua 0,40% na semana, após terminar a passada com perdas de 1,78%, depois de ter avançado 3,13% na anterior, quando tocou o nível de R$ 5,50, nos maiores níveis desde o início de agosto. Encerrou setembro em baixa de 1,85%. Cai 12,67% no ano, após fechar 2024 com alta de 27,34%.
O Ibovespa – índice de referência da B3 – voltou a testar os 145 mil pontos na máxima desta quarta-feira, sem consegui-lo sustentar mais uma vez no encerramento da sessão, ainda em alta de 0,55%, aos 144.872,79. Oscilou dos 144.038,76 aos 145.047,73 pontos, nos extremos da sessão. O giro financeiro se manteve moderado, a R$ 17,9 bilhões.

