Após alta pela manhã, o dólar à vista perdeu força à tarde, virou e fechou nesta quinta-feira, 4 de setembro, em leve queda, abaixo de R$ 5,45 pela primeira vez após dois pregões. Operadores não viram gatilho específico, mas citam moderação do avanço do dólar no exterior.
Também pode ter havido fluxo pontual para a Bolsa, que ganhou força com melhora do apetite ao risco em Nova York. Com variação de menos de três centavos entre a mínima (R$ 5,4425) e a máxima (R$ 5,4716), o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,4468, queda de 0,11%. Termômetro do dólar ante seis moedas, o DXY rondava 98,280 pontos no fim da tarde, após máxima de 98,444.
O índice sobe pouco mais de 0,40% na semana, mas ainda recua mais de 9% no ano. Terminou a semana passada em queda de 0,07%, após alta de 0,52% na anterior. Sobe 0,46% na atual e em setembro. Encerrou junho em queda de 4,99% e julho com valorização de 3,07%. Recuou 3,19% em agosto. Cede 11,87% no ano, após fechar 2024 com alta de 27,34%. O Ibovespa – índice de referência da B3 – ganhou fôlego e chegou a retomar o nível de 141 mil pontos após uma sequência de três perdas diárias.
No fechamento, marcava 140.993,25 pontos, em alta de 0,81%, entre mínima de 139.832,12 pontos, da abertura, e máxima de 141.481,83 pontos na sessão. O giro financeiro ficou em R$ 18,1 bilhões. Ganhou 2,50% na semana passada, quarto avanço semanal consecutivo, após fechar a anterior em alta de 1,19%. Cai 0,30% na atual e em setembro. Terminou julho com perdas de 4,17%, a maior desde dezembro (-4,28%). Avançou 6,28% em agosto. Avança 17,22% no ano, após queda de 12,75% em 2024.

