O dólar à vista recuou nesta segunda-feira, 25 de agosto, e voltou a flertar com o rompimento do piso de R$ 5,40, apesar do avanço da moeda americana no exterior. Exceto por uma alta pontual e bem limitada no início do pregão, quanto registrou máxima de R$ 5,4367, a moeda passou o restante da sessão em baixa.
Com mínima de R$ 5,4017, fechou em queda de 0,20%, cotado a R$ 5,4147. Além do recuo da mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano (4,95% para 4,86), 2026 (4,40% para 4,33%), o Boletim Focus trouxe pela primeira vez neste ano redução das expectativas de inflação para 2027, de 4% para 3,97%.
Termômetro do comportamento da moeda americana frente a uma cesta de seis divisas fortes, o Dollar Index (DXY) operou em ascensão e voltou a superar os 98,000 pontos, com máxima de 98,543 pontos no fim da tarde. Houve um ajuste de posições após o mergulho do dólar na sexta-feira (22), com o discurso dovish do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole.
Encerrou a semana passada em alta de 0,52%, após queda de 0,70% e retração de 1,97%, 0,30% e 0,46% nas anteriores. Encerrou junho em queda de 4,99% e maio com avanço de 0,76%. Recua 3,32% em 17 sessões de agosto. Terminou julho com valorização de 3,07% e o primeiro semestre em baixa de 12,07%. Cede 12,39% no ano, após fechar 2024 com alta de 27,34%.
Ibovespa – O Ibovespa, índice de referência da B3, obteve o maior nível de fechamento desde 8 de julho, o dia anterior ao tarifaço norte-americano, de volta nesta segunda-feira à casa dos 138 mil pontos em leve alta na sessão, após o salto de 2,57% na última sexta-feira.
Da mínima â máxima desta segunda-feira, o índice foi dos 137.970,63 aos 138.890,17 pontos, saindo de abertura correspondente ao ponto mais baixo da sessão. Ao fim, marcava leve ganho de 0,04%, aos 138.025,17 pontos, com giro financeiro bem fraco, a R$ 15,0 bilhões.
Fechou a semana passada com ganho de 1,19%, após alta de 2,62% e queda de 0,81% nas anteriores. Terminou junho com ganho de 1,33% e julho com perdas de 4,17%, a maior desde dezembro (-4,28%), interrompendo sequência positiva entre março e junho. Sobe 3,72% em agosto. Subiu 15,44% no primeiro semestre e chega a 14,75% no ano, após queda de 12,75% em 2024.

