Após três pregões de alta, em que acumulou valorização de 1,27%, o dólar recuou na sessão desta quarta-feira, 3 de setembro, mas ainda se manteve acima da linha de R$ 5,45 no fechamento. O real pegou carona na onda global de baixa da moeda americana, após dados mais fracos do mercado de trabalho nos Estados Unidos e declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Com mínima de R$ 5,4345 pela manhã, o dólar à vista encerrou o pregão em queda de 0,40%, cotado a R$ 5,4529.
No exterior, o Dollar Index – que mede o comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis divisas fortes – recuava cerca de 0,20% no fim da tarde, na casa dos 98,200 pontos, após mínima aos 98,014 pontos. As taxas dos Treasuries de dez e 30 anos caíram mais de 1%. Terminou a semana passada em queda de 0,07%, após alta de 0,52% na anterior. Sobe 0,57% na atual e em setembro. Encerrou junho em queda de 4,99% e julho com valorização de 3,07%. Recuou 3,19% em agosto.
Cede 11,77% no ano, após fechar 2024 com alta de 27,34%. Abaixo dos 140 mil pontos, o Ibovespa – índice de referência da B3 – emendou o terceiro dia negativo. Entre a mínima e a máxima da sessão, oscilou dos 139.581,88 aos 140.495,88 pontos, saindo de abertura aos 140.331,63 pontos.
Ao fim, marcava perda de 0,34%, aos 139 863,63 pontos, com giro financeiro moderado a R$ 17,5 bilhões. Ganhou 2,50% na semana passada, quarto avanço semanal consecutivo, após fechar a anterior em alta de 1,19%. Cai 1,10% na atual e em setembro. Terminou julho com perdas de 4,17%, a maior desde dezembro (-4,28%). Avançou 6,28% em agosto. Avança 16,28% no ano, após queda de 12,75% em 2024.

